terça-feira, 9 de setembro de 2008

Índio cria abelha contra desmatamento

Por Sarah Fernandes, do Pnud
Em 09/09/2008 - 12h09


Um documentário que será distribuído a organizações não-governamentais, instituições de pesquisa e a universidades mostra os resultados de um projeto que ensinou técnicas para produzir mel a índios e caboclos de quatro municípios do Amazonas. Após o projeto, os indígenas, em vez de derrubar árvores com colméias, passaram a criar abelhas em caixas especiais, reduzindo o desmatamento nas regiões.

As técnicas para criar abelhas em colméias artificiais foram divulgadas em oficinas e cursos oferecidos pelo projeto Abelhas e Polinização da Várzea, implantado pelo INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), pela Fundação Djalma Batista e pelo PROVÁRZEA/ IBAMA (Programa de Manejo dos Recursos Naturais da Várzea, apoiado pelo PNUD. Além do projeto, o ProVárzea também ofereceu oficinas sobre colméias artificiais a mais de 300 pessoas em mais 10 cidades.

O projeto Abelhas e Polinização da Várzea teve como foco os municípios de Alvarães, Autazes, Maués e Panelão, nos quais atendeu 61 famílias de índios e caboclos. A ação, que custou R$ 385 mil, incentivou o aumento da produção de mel de abelhas nativas da Amazônia (que não possuem ferrão), a pesquisa de espécies de árvores polinizadas pelos insetos e a instrução das populações ribeirinhas a não derrubar árvores para retirar colméias. “Antes as famílias cortavam as árvores com colméias para retirar o mel. Com o projeto elas aprenderam a criar abelhas em caixas artificiais, numa técnica que pode ser replicada em outras comunidades”, afirma Marcelo Vidal, gerente de iniciativas promissoras do ProVárzea.

Além de alterar a forma de extrair mel, a iniciativa levantou que 48 tipos de plantas são polinizadas pelos insetos e viabilizou o plantio de 2.221 mudas de espécies como pés de abacate, limão, guaraná e couve da malásia. “O projeto tinha o objetivo de promover educação ambiental e aumentar a polinização da floresta”, diz Vidal.

Mais quatro iniciativas do ProVárzea deram origens a documentários: uma ação para vender produtos agrícolas, um projeto de organização da pesca no rio Solimões, uma iniciativa para estruturar criação de quelônios e um programa de gestão de recursos pesqueiros.

Os vídeos, que têm cerca de 30 minutos, foram lançados no seminário “Várzea: Cidadania e Sustentabilidade”, realizado em 7 e 8 de agosto, em Manaus. As cópias serão distribuídas para parceiros do projeto, prefeituras, universidades e instituições de pesquisa.

Saiba mais sobre o PROVÁRZEA/IBAMA (Projeto de Manejo dos Recursos Naturais da Várzea), apoiado pelo PNUD em http://www.pnud.org.br/projetos/meio_ambiente/visualiza.php?id07=27 (Envolverde/Pnud)

© Copyleft - É livre a reprodução exclusivamente para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Semente mais velha do mundo, com 2.000 anos, dá origem a palmeira saudável

Reportagem de Reinaldo José Lopes Do G1, em São Paulo
13/06/2008 - 06h00

A plantinha com 26 meses e 1,21 m de altura (Foto: Guy Eisner/Science)

Tâmara plantada em Israel originou-se de semente encontrada na fortaleza de Masada. Planta provavelmente foi deixada lá por soldados por volta do século 1 de nossa era.
Uma semente que sobreviveu ao governo do rei Herodes e a uma batalha sangrenta entre judeus e romanos é a mais antiga a germinar no mundo, afirmam pesquisadores israelenses. Apelidada de "Matusalém", homenageando o mais idoso personagem da Bíblia, a muda de tamareira brotou de um genitor com cerca de 2.000 anos de idade, e pode até ajudar no melhoramento genético das tâmaras modernas, se tudo correr bem.

A história cinematográfica da tamareira Matusalém está na edição desta semana da revista especializada americana "Science". A semente que deu origem à plantinha, hoje com três anos de idade, veio da fortaleza de Masada, perto do mar Morto, no atual estado de Israel. A fortaleza foi construída pouco antes do nascimento de Cristo pelo rei Herodes e, décadas mais tarde, durante a guerra entre romanos e judeus, foi atacada pelo exército de Roma. Nenhum dos defensores judeus sobreviveu ao ataque.

No entanto, escavações arqueológicas nos anos 1960 acharam as tâmaras debaixo dos escombros da fortaleza. Sarah Sallon e seus colegas do Instituto Louis Borick de Medicina Natural, em Jerusalém, conseguiram datar duas das sementes, comprovando que elas tinham cerca de 2.000 anos de idade. Uma terceira semente foi plantada e, aos 15 meses de vida, pedacinhos de sua casca que ainda estavam aderidos à muda também foram datadas. A idade obtida foi cerca de 200 anos mais recente -- o que era de se esperar quando se considera o grau de contaminação com carbono mais recente, absorvido do ar e do solo durante o crescimento da plantinha.

Calor e secura

Os pesquisadores dizem acreditar que o clima único da região do mar Morto, extremamente quente e seco, ajudou na preservação da semente de Matusalém. A saúde da mudinha parece muito boa, com exceção de algumas manchas brancas nas folhas -- provavelmente ligadas a uma falta de nutrientes na semente. O grupo também aproveitou para fazer uma análise genética da tamareira, comparando-a com plantas atuais da mesma espécie, oriundas do Egito, do Marrocos e do Iraque.

A surpresa é a semelhança genética relativamente baixa entre a planta-Matusalém e as atuais -- provavelmente porque as modernas são plantadas de forma clonal, sem cruzamento entre os indivíduos. Se Matusalém produzir frutos, seu DNA poderá trazer "sangue novo" (ou seria sangue velho?) às tamareiras modernas, já que os judeus da época de Jesus tinham desenvolvido plantações de alta qualidade da espécie.
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL599030-5603,00-
SEMENTE+MAIS+VELHA+DO+MUNDO+COM+ANOS+DA+ORIGEM+A+PALMEIRA+SAUDAVEL.html

quarta-feira, 25 de junho de 2008

ORAÇÃO DE AGRADECIMENTO DOS IROQUOIS

Adaptada por Rogério Mariani (Bari Meri)

Introdução

Estas palavras de agradecimento vem do povo nativo conhecido como Haudenosaunee (também Iroquois ou Seis Nações: Mohawk, Oneida, Cayuga, Onondaga, Seneca e Tuscarora) do norte dos Estados Unidos e Canadá.. Esta oração tem raízes antigas, datada mais de mil anos atrás na formação da Grande Lei da Paz por um homem chamado o Mensageiro da Paz. Hoje estas palavras ainda são faladas.

A oração segue uma seqüência que nos permite conectar com toda a Criação. É baseada no pensamento que o mundo deverá ser valorizado e que uma comunicação espiritual de agradecimento e reconhecimento por parte de todos os seres vivos deverá ocorrer para alinhar as mentes e os corações do povo com a Natureza. Isto se constitui o carro-chefe da cultura.

As dez primeiras saudações do ciclo de agradecimento estão ligadas à planeta Terra, as cinco seguintes ao Universo e as duas últimas ao Além do Espaço: Seres Eternos, Mãe Terra, as Águas, Seres Marinhos, Vegetação, Plantações, Plantas Curadoras, Animais, Povo em Pé, Pássaros, Os Quatro Ventos, Raios e Trovões, Avô Sol, Avó Lua, Estrelas e Planetas, Mestres e Protetores, O Criador.

Seres Eternos

Nós temos recebidos muito de todos os seres vivos e chegou a hora de vivermos em harmonia e equilíbrio com todos os seres vivos, povos e nações. É hora de canalizarmos nossas intenções através dos nossos corações, mentes e almas, desejando e construindo uma maior paz, união, respeito e compreensão entre todos nós, seres eternos.

Mãe Terra

Agradecemos à grande Mãe Terra pelos seus cuidados, pelos alimentos que nos oferece, pela sustentação que nos dá, pelo exemplo que é, por toda a beleza que nos oferece. Nesse momento, unimos nossos corações e agradecemos às colheitas e aos plantios e tudo mais que nos oferece.
As Águas Agradecemos às águas, em todas as suas formas, por matar nossa sede, molhar nossas plantações, nos conduzirem a novos mundos e por nos ensinar a sermos flexíveis, fortes, suaves e prósperos. Nesse momento, unimos nossos corações e agradecemos à Grande Força das Águas.
Seres Marinhos


Agradecemos aos seres marinhos, os peixes que purificam e movimentam as águas e que deram origem aos povos terrestres. Agradecemos por se oferecerem para saciar nossa fome e alimentar nossos filhos e por tudo mais que vem nos ensinando sobre a vida nos mares. Unimos nossos corações e agradecemos aos peixes e os seres do mar.

Vegetação

Agradecemos ao verde e às cores que cobrem as planícies e montanhas que embelezam e suavizam nossas caminhadas. Agradecemos a beleza que nos é oferecida. Nesse momento, unimos nossos corações e agradecemos aos gramados e plantas que suavizam nossas caminhadas.

Plantações


Agradecemos às plantas que se oferecem para alimentar nosso corpos: o milho, o trigo, feijão e arroz e tantas outras que são tão presentes em nossos pratos e saciam nossa fome. Nesse momento, unimos os nossos corações e agradecemos às plantas que crescem nas lavouras e que nos fornecem o alimento.

Plantas Curadoras



Agradecemos às plantas sagradas que curam nosso corpos e mentes, que aliviam nossa dor e purificam nosso ambiente. Agradecemos às raízes, cactos, cipós e flores sagradas que crescem e nos ensinam a ser mais saudáveis e fortes. Unimos nossos corações e agradecemos o exemplo desses seres doadores e curadores e sua medicina.

Animais


Agradecemos aos animais pela sua doação, sabedoria, movimento e integração que tanto tem nos ensinado e feito com que possamos resgatar tantas coisas. Unimos nossos corações e agradecemos a todas as espécies de animais por habitarem nosso planeta.

Povo em Pé

Agradecemos ao povo em pé -- as árvores -- por toda sua sabedoria e doação, sua sombra, o seu abrigo, o oxigênio que respiramos e por tantas coisas mais que nos oferecem. Unimos nossos corações e agradecemos ao povo em pé por tudo que nos oferece.

Pássaros

Agradecemos aos pássaros pela sua beleza e sua música, por seu exemplo e tudo que nos proporcionam -- por nos ensinar a voar e a cantar. Unimos nossos corações e agradecemos aos pássaros e sua sabedoria.

Os Quatro Ventos



Agradecemos aos Quatro Ventos que trazem as estações, as mensagens das direções, o movimento dos moinhos e dos barcos e o frescor para nossas vidas. Unimos nossos corações e agradecemos a sabedoria e os ensinamentos dos Quarto Ventos.

Raios e Trovões


Agradecemos a sabedoria e a energia dos trovões que vem do oeste, que purificam a terra e trazem a chuva. Agradecemos aos seres trovões por seu exemplo de energia, força e justiça. Unimos nossos corações e agradecemos aos raios e trovões.

Avô Sol


Agradecemos ao grande Sol que é a fonte de origem de todos os fogos da vida. Agradecemos pelo calor e luz que nos oferece e toda a beleza e sabedoria que emana e todas as possibilidades que gera. Unimos nossos corações e agradecemos ao grande Avô Sol.

Avó Lua


Agradecemos à Lua que influencia os ciclos das águas e os nascimentos das crianças -- a grande Avó que nos ensina a hora de plantar e de colher e toda a sua sabedoria na arte de sonhar. Unimos nossos corações e agradecemos à grande Avó Lua.

Estrelas e Planetas


Agradecemos às estrelas e aos planetas por sua beleza e sabedoria, por nos guiar de noite, nos ensinar sobre o universo e nos fazer sonhar, trazendo a luz do cosmo. Unimos nossos corações e agradecemos às estrelas e aos Povos das Estrelas por seu carinho.

Mestres e Protetores


Agradecemos aos mestres que vieram nos ensinar e nos orientar. Agradecemos a paciência dos mestres e protetores que nos ajudam nessa estrada da vida de integração e maturidade. Unimos nossos corações e agradecemos aos mestres e protetores que iluminam nosso caminho.

O Criador


Agradecemos ao Grande Espírito que possibilitou o crescimento e o desenvolvimento de todos os seres do cosmo e quem vê cada um de nós como luz infinita. Unimos os nossos corações e agradecemos ao grande Criador por tudo que possibilita para todos.

Hoo!

terça-feira, 10 de junho de 2008

AGROSSILVICULTURA


O QUE É AGROSSILVICULTURA

A agrossilvicultura como ciência desenvolveu-se a partir da década de 70, quando as principais hipóteses do papel das árvores sobre os solos tropicais foram desenvolvidas. Por promover uma interface entre agricultura e a floresta, a agrossilvicultura acaba por aproximar o ser humano deste ambiente que há séculos é visto como hostil e perigoso.
Suas bases fundamentam-se na silvicultura (estudo e exploração de florestas), agricultura, zootecnia, no manejo do solo e em outras disciplinas ligadas ao uso da terra. Seus objetivos mais amplos são: produção de alimento, de produtos florestais madeireiros e não madeireiros (móveis e medicamentos), produção de matéria orgânica, melhoria da paisagem, incremento da diversidade genética, conservação ambiental, formação de cercas-vivas, quebra-ventos e sombra para criação animal.
Um sistema agropecuário é visto como uma entidade organizada com o propósito de usar os recursos naturais para obter produtos e benefícios agrícolas. Estruturalmente, caracteriza-se por um desenho físico de cultivos e animais no espaço e tempo. A compreensão de que os componentes de um sistema interagem entre si e de que o sistema é dinâmico, torna mais fácil buscar soluções aos problemas de manejo, visando melhorar a produção e sustentabilidade.
A agrossilvicultura inclui tanto o conhecimento e uso de práticas agroflorestais quanto o desenvolvimento de sistemas agroflorestais - SAF's, que se diferem de um sistema agropecuário por ter um componente lenhoso e perene que ocupam papel fundamental na sua estrutura e função; e são usados deliberadamente na mesma unidade de manejo da terra com cultivares agrícolas e/ou animais em alguma forma de arranjo espacial e seqüência temporal (ICRAF - International Center for Research in Agrofoestry).
Um dos modelos considerados como ousado para os padrões, baseia-se em agrossistemas biodiversificados e ecologicamente auto-sustentados a partir de ecossistemas naturais locais. Neste modelo, o manejo visa no que se refere ao solo, ao estabelecimento de uma relação de cooperação entre o homem e este, segundo Gandara & Kageyama (1998), neste caso, a diversidade deve ser um dos produtos ao invés da produção econômica direta.
Sendo uma das primeiras pessoas a apresentar uma dissertação de mestrado sobre o assunto, a bióloga Denise B. Amador, MSc. em Ciências Florestais pela ESALQ/USP, insiste que pela aproximação em estrutura e diversidade dos ecossistemas naturais, os SAF's representam um grande potencial como estratégia metodológica para a recuperação de áreas degradadas, matas ciliares, bordas de fragmentos e implantação de corredores entre fragmentos, possibilitando o retorno econômico do investimento em projetos de recuperação florestal.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Bombas de Sementes - II


Gostei tanto desta idéia que fui pesquisar mais a respeito. Entre outras coisas descobri que o "inventor" desta idéia genial foi um japonês, Sr. Masanobu Fukuoka, cuja receita original das "Bombas" de Sementes (ou Seed Balls, em inglês) transcrevo abaixo:

RECEITA BÁSICA (Seed Balls, por Masanobu Fukuoka)

INGREDIENTES:
5 partes - terra argilosa peneirada (de preferência vermelha);
3 partes - composto (de planta, não incluir esterco animal);
1 parte - coquetel de sementes SECAS (procure incluir uma boa variedade, incluindo sementes de adubacão verde - feijao guandu - frutiferas, arbustos, legumes, etc.);
1 a 2 partes - água.

INSTRUÇÕES:
Adicionar o composto às sementes e misturar bem;
Adicionar a terra às sementes + composto e misturar até que esteja homogêneo;
Adicione a água passo-a-passo até que as bolas possam ser feitas, num diâmetro de até 1,5 cm (de preferência);
Secar as bolas de sementes à sombra, entre 1 a 2 dias;
Pronto! As bolas podem ser usadas imediatamente, ou armazenadas em local seco para uso posterior;
Para usar, simplesmente coloque ou jogue as bolas sobre a superfície, sem enterrá-las. Se possível escolha lugares onde a grama (quando houver) esteja bem baixa. Deixe-as sobre a terra até que a chuva as umedeça e inicie o processo...
Com a chegada da chuva a cobertura de terra se desfaz e as sementes começam a germinar. O composto por sua vez fornece aquela carga extra de energia à semente recém-brotada, e parte ao solo que vai receber a nova vida.

Fontes (em inglês):
Site Oficial de Masanobu Fukuoka:
Recuperação florestal na Grécia com Bolas de Sementes:

segunda-feira, 14 de abril de 2008

LEIA LIVROS USADOS

Ao ler livros usados você evita que mais árvores sejam derrubadas para confeccionar novos livros. Procure os livros num sebo virtual. Você nem vai gastar sola de sapato!

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Fórum Internacional de Arquitetura e Tecnologias para a Construção Sustentável

DATA: 23 a 25 de maio de 2008 - LOCAL: São Paulo-SP

Objetivo:
Ampliar o conhecimento e a discussão em âmbitos nacional e internacional sobre a construção sustentável, desde os conceitos fundamentais à mais avançada arquitetura, a aplicação de materiais, tecnologias e soluções construtivas, bem como análises de casos referenciais, regulamentações e tendências de mercado nacionais e internacionais para a sustentabilidade na construção.

Expectativa e público-alvo:
São esperados 3.000 profissionais por dia no evento, entre o auditório principal, salas de conferências, salão de produtos e exposição de projetos. O público alvo é formado por profissionais do setor da construção, como arquitetos, engenheiros, construtores, incorporadores, facilities, administradores, bem como técnicos de instalações e outros profissionais relacionados à área. O Salão de Produtos e Tecnologias Sustentáveis também será aberto ao cliente final. A expectativa de participação de público é Brasil: 90%, exterior: 10%.

Temática:
  • Arquitetura bioclimática e sistemas passivos solares
  • Design e tecnologia para eficiência energética das edificações e conservação de energia
  • Energias renováveis
  • Materiais e Tecnologias inovadoras para construção sustentável
  • Ferramentas e métodos para a construção sustentável
  • Conservação e uso racional da água
  • Sistemas de avaliação e certificação da sustentabilidade de edificações
  • Políticas públicas e incentivos à construção sustentável
  • Análise do ciclo de vida dos materiais

Palestrantes convidados:

ARQ. BRUNO STAGNO (Costa Rica)
ARQ. CHRIS BENEDICT (Estados Unidos da América)
DR. DANIEL IRURAH (África do Sul)
PROF. VOLKER HARTKOPF (Estados Unidos da América)

Mais informações
, acesse:

sexta-feira, 4 de abril de 2008

USE UM VENTILADOR DE TETO

Nem sempre faz calor suficiente pra ser preciso ligar o ar condicionado. Na maioria das vezes um ventilador de teto é o ideal para refrescar o ambiente gastando 90% menos energia. Combinar o uso dos dois também é uma boa idéia. Regule seu ar condicionado para o mínimo e ligue o ventilador de teto.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

O Saber que vem da Roça

Quem diria que essa canequinha de ágata, que tem cheiro de café do interior do Brasil, pode ajudar a proteger o planeta!...

Pense bem: durante o expediente você toma quantos cafezinhos e águas em copos plásticos que vão diretamente para o lixo? Usando a canequinha você ajuda a diminuir a quantidade de lixo produzida, que só na cidade de São Paulo é de 15 mil toneladas por dia!

Carregue uma sempre com você, em sua bolsa ou mochila e reduza sua produção de resíduos!

Faça sua parte, e inspire outras pessoas pelo exemplo! Afinal a canequinha é uma graça e custa bem baratinho (em média R$ 1,80).

Fonte: Revista Vida Simples nº 40 - Abril 2006.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

O CÂNTICO DA TERRA

Por: Cora Coralina

Eu sou a terra, eu sou a vida.
Do meu barro primeiro veio o homem.
De mim veio a mulher e veio o amor.
Veio a árvore, veio a fonte.
Vem o fruto e vem a flor.

Eu sou a fonte original de toda vida.
Sou o chão que se prende à tua casa.
Sou a telha da coberta de teu lar.
A mina constante de teu poço.
Sou a espiga generosa de teu gado
e certeza tranqüila ao teu esforço.
Sou a razão de tua vida.
De mim vieste pela mão do Criador,
e a mim tu voltarás no fim da lida.
Só em mim acharás descanso e Paz.

Eu sou a grande Mãe Universal.
Tua filha, tua noiva e desposada.
A mulher e o ventre que fecundas.
Sou a gleba, a gestação, eu sou o amor.
A ti, ó lavrador, tudo quanto é meu.
Teu arado, tua foice, teu machado.
O berço pequenino de teu filho.
O algodão de tua veste e o pão de tua casa.

E um dia bem distante a mim tu voltarás.
E no canteiro materno de meu seio tranqüilo dormirás.

Plantemos a roça.
Lavremos a gleba.
Cuidemos do ninho, do gado e da tulha.
Fartura teremos e donos de sítio felizes seremos.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Ana Primavesi: Filha da Terra

Pioneira da agroecologia no país, Ana Primavesi ensina há mais de 60 anos que é possível aliar a produção de alimentos à conservação do meio ambiente.

Por: Janice Kiss

Desde o início, ela manteve uma relação de intimidade com a terra. Talvez faça parte da herança da família de agricultores, no vilarejo de St.Georgen Ob Judenburg, no sul da Áustria. E foi na capital daquele país, Viena, que ela cursou Agronomia e casou-se com um colega de profissão. Mas a forte ligação com a natureza fez a agrônoma Ana Maria Primavesi ir na contramão das técnicas estabelecidas e procurar sempre se guiar pelos sinais que o solo oferece. Na sua forma de diagnosticá-lo, estão inclusas as práticas de cheirar a terra para saber se a matéria orgânica foi enterrada profundamente e sentir entre as mãos sua textura como indicativo do equilíbrio de nutrientes.
Por mais de 60 anos, a maior parte deles no Brasil, ela se aperfeiçoa numa agronomia que, no seu modo de ver, 'não compete com as leis da natureza'. A doutora Ana Primavesi que preferiu excluir o Maria de seu nome por uma recomendação da numerologia, pois 'não dava um número bom', é considerada uma das pioneiras da agroecologia no país, ciência que leva em conta o restabelecimento ou a conservação do solo permeável protegido por uma vegetação diversificada. Numa tradução simplificada, significa extrair dos recursos naturais as condições ideais para o desenvolvimento das lavouras.
Recomenda-se uma revisão de conceitos a quem se apressa em classificar essa forma de trabalho como alternativa. Essa senhora de 83 anos é responsável pela formação de três gerações de profissionais das ciências agrárias, cujo princípio básico é adequar a produção agrícola ao respeito de cada agroecossistema. Difícil de entender? Ana retoma sua própria história. 'Vivi uma época em que a agricultura química praticamente não existia', esclarece. Ela se refere à fazenda dos pais e de tantos outros camponeses que tocavam seus plantios antes da Revolução Verde, uma campanha iniciada nos Estados Unidos, durante a década de 60, que implantou a mecanização e o uso de defensivos nas plantações. O enfoque da Universidade Rural de Viena, onde se formou nos anos 40, era o mais próximo possível do que ela apregoa até hoje: garantir às gerações futuras o alimento e a conservação do meio ambiente.
No seu modo de entender, os métodos de cultivo da terra em 1945 eram mais avançados se comparados aos dos dias de hoje, porque os homens não tinham optado pela monocultura. 'O plantio único nos trouxe uma avalanche de doenças aplacadas por agrotóxicos', afirma. E Ana Primavesi aproveita para dar uma aula. 'O adubo químico é basicamente formado por três elementos e a planta necessita de 45', diz.
Suas comparações nem de longe evocam uma espécie de saudosismo. Ela as utiliza como dados valiosos nas palestras que costuma proferir, atendendo a convites, em países da América Latina e Europa. No ano passado foram quase 40.
Não espere que essa senhora esguia, de raciocínio ágil, se contente em ficar em casa se dedicando a bordados e culinária. Quando não está viajando ou prestando consultoria à Fundação Mokiti Okada, instituição que desenvolve pesquisas relacionadas ao meio ambiente e recursos naturais, Ana encontra muito trabalho em sua propriedade, batizada de Fazenda Ecológica, em Itaí, interior de São Paulo, onde mora há 27 anos. Em fevereiro último, plantou 5 mil mudas de café e se dedica a outros cultivos como arroz, feijão, milho, frutas e à criação de mais de 100 cabeças de gado nelore. Na parte da tarde, quando o sol mais castiga, a agrônoma costuma fazer a sesta, por sinal bem merecida para quem se levanta todos os dias às cinco e meia da manhã e escreve seus estudos e artigos no computador que fica num cantinho sossegado da casa. É nesse ambiente, às vezes com uma música clássica de fundo - Beethoven é seu preferido - e na companhia da pequena gata Mutz que ela se põe a registrar as experiências que coletou durante suas andanças.
A vida tem sido bastante movimentada para Ana, que deixou a Europa há mais de 50 anos, ao final da Segunda Guerra, quando a Áustria estava esfacelada e depois do regime comunista ter confiscado a pequena propriedade que ela e o falecido marido Artur Primavesi tinham na divisa entre a Polônia e a República Tcheca. O convite para morarem no Brasil partiu de amigos austríacos que estavam estabelecidos por aqui. Não tardou muito para o casal ficar conhecido por suas idéias pioneiras ou pela implantação do primeiro curso de pós-graduação nacional que enfocava o manejo ecológico do solo, na Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Nessa cidade ela lecionou, chefiou o laboratório de Química de Solo e zelou pela infância dos três filhos. Um deles, Odo Primavesi, seguiu os passos dos pais e se tornou agrônomo. Hoje é pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste, em São Carlos, no interior paulista. 'Assisti ao surgimento dos princípios da agroecologia no Brasil dentro de casa', comenta.
De certa forma, a doutora Ana se acostumou a falar e fazer as coisas muito antes delas se tornarem usuais. Isso começou a acontecer na universidade, quando a ciência agrária não era profissão de mulher. 'Havia apenas eu e mais duas garotas em todo o curso', relembra. A exclusividade, por assim dizer, proporcionou o encontro com o marido que, ao lado de outros rapazes, ficavam de olho nas únicas moças da faculdade. Quem a escuta nos cursos sobre os fundamentos da agroecologia não pode imaginar que, atrás daquela impressão de professora rigorosa, se esconde uma dançarina de valsas vienenses. Mas seus alunos não estão lá para fazer esse tipo de especulação. É que Ana costuma empregar com eles o mesmo relacionamento que tem com os filhos. 'Liberdade associada ao cumprimento rígido de certos princípios', diz. No caso, o de que o papel social da agronomia é o da redução da pobreza pelo caminho da recuperação ambiental, no qual é essencial o manejo ecológico do solo.
Em pouco tempo de conversa o interlocutor logo se dá conta que a doutora conhece como poucos a terra brasileira e as possibilidades de seu uso. 'Na Amazônia pode-se conseguir uma mata enriquecida mediante o plantio de árvores de valor econômico como a seringueira, castanheira, açaí ou cajueiro. Por sinal, produtos com alto valor de exportação', informa. Não deixa de lamentar, também, algumas mudanças modernas que considera prejudiciais: 'no passado, Manaus vendia fécula e farinha da mandioca que cresce com muita facilidade por lá e era a base da alimentação da população. Hoje os supermercados comercializam batata trazida do Rio Grande do Sul, cujo preço é proibitivo para os moradores', critica.
A sua fala é assim, um misto de ensinamentos agronômicos quase nunca dissociados de uma análise econômica. E tem alguns pontos que a doutora Primavesi não se cansa de repetir, como as diferenças entre agricultura orgânica e ecológica. A primeira, segundo ela, substitui o uso de defensivos químicos e se fixa no combate às doenças, ao contrário da segunda, que se preocupa com o porquê do aparecimento das moléstias. 'A agroecologia não é uma visão fatorial, procura evitar a doença em vez de combatê-la', analisa. Para deixar mais claro, exemplifica com um caso que aconteceu na sua própria fazenda. Certa vez, a lagarta-do-cartucho não perdoou o milharal. Ela percebeu, porém, que a razão do ataque estava na deficiência de boro na terra. 'Depois de cinco a oito quilos de bórax por hectare não tem lagarta que apareça', explica.

VIDA NO SOLO

Sempre que pode Ana Primavesi gosta de enaltecer a sabedoria nata dos agricultores antigos que, ao trabalharem com o aradinho de boi ou de burro, não lavravam a terra a mais de 12 ou 15 centímetros de profundidade. Dessa forma, não sacrificavam a vida dos microorganismos de solo que produzem grande quantidade de antibióticos e são afetados quando a remoção é mais profunda.
Tudo o que a doutora diz nas palestras não tem como destino apenas ouvintes já acostumados a sua orientação ecológica. Seu público é bem mais amplo: de empresas especializadas em biotecnologia a pecuaristas que buscam a melhoria da pastagem para o gado. Boa parte das recomendações são elaboradas na Fazenda Ecológica, propriedade escolhida em razão de seu amor às montanhas e por se tratar de uma região de pecuária, portanto, sem risco de pulverização com agrotóxicos. Às vezes interrompe o trabalho para tomar um café com stévia ou preparar geléias de frutas orgânicas que nunca come, porque contêm açúcar. Mas elas são reservadas aos amigos que vão até lá à procura de uma boa prosa.

Quando o orgânico não é ecológico

Antes de iniciar um curso ou uma palestra, a professora Ana Primavesi faz questão de deixar bem claro aos seus ouvintes as diferenças que existem entre os vários métodos de agricultura que procuram produzir alimentos sem defensivos químicos. Um ponto sempre levantado é o crescimento desenfreado do mercado de alimentos orgânicos, que alcança, no Brasil, taxas de 50% ao ano. Essa expansão reforçada por motivos mercadológicos, segundo ela, agrava o risco da produção não ser feita de forma correta. 'De nada adianta se não for levado em conta o manejo ecológico do solo', sustenta.
A agrônoma aponta o exemplo de produtores orgânicos da Argentina, visitados por ela, que desrespeitaram a regra de não revirar o solo abaixo dos 15 centímetros de profundidade. Eles passaram a enfrentar outra dificuldade: o endurecimento da terra. 'Acontece uma destruição da estrutura do solo porque a terra não fixa mais nitrogênio. É um fracasso total e custa caro', explica. A professora prolonga a explicação dizendo que nos trópicos não se pode fazer a aração profunda de jeito nenhum porque a parte fértil fica soterrada. 'Os microrganismos que produzem uma enorme quantidade de antibióticos têm sua vida inibida', acrescenta.
Ana teme a visão simplista do cultivo orgânico apenas como substituição dos agrotóxicos. 'Não adianta trocar defensivos químicos por caldinhos porque eles também podem ser tóxicos', explica. Ela insiste em dizer que é necessário prevenir as doenças e não apenas combatê-las. E é com esse jeito amplo de ver as coisas que Ana filosofa sobre a vida: 'existe uma conexão entre a saúde do homem, a sanidade da comida e o equilíbrio da natureza.'

Fonte:http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC500416-1641,00.html

segunda-feira, 31 de março de 2008

PARA PENSAR

"Vivemos numa época perigosa. O homem quer dominar a natureza antes que tenha aprendido a dominar-se a si mesmo." (Albert Schweitzer).

sexta-feira, 28 de março de 2008

BOMBAS DE SEMENTES

Para fazer brotar plantas e flores em canteiros abandonados que precisem urgentemente de algum verde.

  1. Misture num balde 2 partes de sementes e 3 de adubo, e depois acrescente 5 partes de argila em pó.
  2. Jogue água e misture até formar uma massa úmida. Enrole bolinhas de cerca de 2 centímetros.
  3. Saia pelas ruas e jogue cuidadosamente essas bolinhas em canteiros e praças degradadas.
  4. As "Bombas" carregam nutrientes suficientes para que os brotos comecem a crescer em solo pobre - é só esperar as próximas chuvas.

Fonte: Revista Vida Simples Nº 65 - Abril 2008 (http://www.revistavidasimples.com.br/)

quarta-feira, 26 de março de 2008

PROTEJA AS FLORESTAS

Por anos os ambientalistas foram vistos como "eco-chatos". Mas em tempos de aquecimento global, as árvores precisam de mais defensores do que nunca. O papel delas no aquecimento global é crítico, pois mantém a quantidade de gás carbônico controlada na atmosfera.

terça-feira, 25 de março de 2008

GEOBIOLOGIA

Geobiologia = Ciência que estuda a relação entre a Terra e os seres que a habitam.
A Geobiologia é também conhecida como a Medicina do Habitat porque estuda como os ambientes podem influenciar diretamente nossa saúde, incentivando-a ou agindo de maneira a deteriorar nosso bem mais precioso.
A área de estudo da Geobiologia para determinar os fatores em jogo nesta delicada interação Homem-Ambiente é ampla. Influências que provêm do solo geradas por águas subterrâneas, linhas do campo magnético terrestre, formas arquitetônicas, decoração, qualidade do ar, da água, poluição sonora e eletromagnética, radiações cósmicas, materiais de construção, e uma série de outros itens são peças chaves na determinação de locais salubres ou enfermos.
Conhecida há quase um século a Geobiologia é hoje ensinada nas maiores faculdades de arquitetura da Europa e a cada dia ganha mais espaço no Brasil, na medida em que aumenta a consciência e a busca da população por uma maior qualidade de vida.
A Organização Mundial de Saúde recentemente descreveu como Síndrome do Edifício Enfermo a condição médica onde indivíduos adoecem sem razão aparente ao habitar ou trabalhar em um dado edifício, e que os sintomas se agravam com o aumento da permanência do mesmo. Complementa dizendo que esta condição leva a uma severa diminuição da capacidade de trabalho e perda de produtividade. Criar casas e ambientes saudáveis e propor soluções para tornar edifícios enfermos em locais benéficos é o objetivo da Geobiologia.
Este site abriga as informações profissionais do Geobiólogo Allan Lopes Pires e cede espaço para que o IBG (Instituto Brasileiro de Geobiologia, Biologia da Construção e Arte Zahori) possua sua home page temporária até que a definitiva (www.geobiologia.org.br) esteja construída.

segunda-feira, 24 de março de 2008

PLANTE UMA ÁRVORE

Uma árvore absorve uma tonelada de gás carbônico durante sua vida.
Plante árvores no seu jardim ou através do
Clickarvore <http://www.clickarvore.com.br/>,
ou inscreva-se em programas como o
SOS Mata Atlântica <http://www.sosmatatlantica.org.br/>
ou Iniciativa Verde <http://www.thegreeninitiative.com/pt/>.

sexta-feira, 21 de março de 2008

A Regeneração do Solo

Livro de autoria de José Maria Campos (Clemente), tem como sub-título "Aos que cuidam do solo e zelam pela sua evolução", propõe um programa de regeneração do solo que visa a despertar seu potencial criador e a abrir novos campos de colaboração do reino dévico e do reino elemental com o ser humano.
Não devemos nos esquecer, contudo, de que o trabalho de regeneração começa com a pureza da nossa atitude. Foi a atuação predatória do ser humano que levou o solo a perder a vitalidade original, que degradou o ambiente e contaminou mananciais.
Deixar de lado a intenção egoísta de abusar dos frutos da terra é o primeiro passo para o acesso a novos potenciais, a novos recursos e a leis mais amplas da Supranatureza, a inteligência maior que rege a Natureza.

O livro pode ser encontrado na Editora Pensamento, e também nas livrarias.
Acesse:  http://www.pensamento-cultrix.com.br/regeneracaodosoloa,product,85-315-1357-X,62.aspx

quarta-feira, 19 de março de 2008

Fundamentos da Agricultura Biodinâmica

O livro "Fundamentos da Agricultura Biodinâmica" de autoria de Rudolf Steiner tem como sub-título "Vida nova para a terra". O livro é a transcrição do curso ministrado em Koberwitz, perto de Breslau (Alemanha), de 7 a 16 de junho de 1924, abrangendo oito conferências, quatro séries de respostas a perguntas dos ouvintes e uma alocução. Também está incluída, a título de introdução, conferência proferida em Dornach (Suiça), em 20 de junho de 1924.

No livro se fala sobre as influências cósmicas no crescimento vegetal, na nutrição animal e nas cores florais, sobre o combate às pragas da lavoura com a própria substância das plantas e animais 'nocivos' - os famosos Preparados Biodinâmicos - trazendo aos interessados, uma prática agrícola realmente renovadora e ao mesmo tempo resgatadora de uma sabedoria ancestral orgânica e ecológica.

O livro pode ser encontrado na Editora Antroposófica no link  (http://antroposofica.lojavirtualfc.com.br/prod,IDLoja,472,Y,436374225807,IDProduto,36717,agricultura-fundamentos-da-agricultura-biodinamica---rudolf-steiner ), e também nas melhores livrarias.

terça-feira, 18 de março de 2008

Tierramérica

Tierramérica é um serviço especializado de informação sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, produzido pela agência internacional de notícias Inter Press Service (IPS).
A oferta multimídia de Tierramérica inclui uma página semanal publicada em uma cadeia de 20 jornais e transmitida através de 400 emissoras de radio em 11 países de América Latina.
A informação tambiém está disponível na Internet em português, espanhol e inglês no site http://tierramerica.net/.
Terramérica é um espaço de debate onde conflui uma gama diversa de atores sociais da América Latina e do mundo. Seu Conselho Editorial está integrado por José Roberto Marinho, Carlos Fuentes, Rigoberta Menchú, Maurice Strong, Elena Poniatowska e César Gaviria, entre outras personalidades.
É patrocinado pela Organização das Nações Unidas, através do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
A história do Terramérica começou em 1995. Em sua primeira fase, o projeto produziu um suplemento bimestral distribuído por 12 jornais em 11 países, e alcançou a tiragem de um milhão de exemplares. Com uma diagramação atraente, Terramérica recebeu o Prêmio de Excelência da "The Society of Newspaper Design", em 1996.
Desde 2000, a edição impressa semanal do Terramérica é publicada em jornais e revistas do Brasil, Belize, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Estados Unidos, Honduras, México, Panamá, Uruguai e Venezuela.
O Conselho Administrativo do Terramérica é integrado pelos diretores do Pnud, Pnuma e da IPS para a América Latina e o Caribe.
A coordenação geral e tecnológica do Terramérica tem sede no Uruguai, a coordenação editorial no México e as coordenações de rádio e da edição em português na Venezuela e no Brasil, respectivamente.
O Conselho Editorial do Terramérica é integrado por ganhadores do Prêmio Nobel, ex-presidentes, destacados escritores, cientistas, comunicadores, cantores, líderes indígenas e outras personalidades do mundo.
O boletim semanal é composto pelos seguintes itens: reportagem principal; destaques; análise; dialogos; grandes nomes, e eco-breves.
Em sua seção de arquivo podem ser encontradas as edições anteriores, desde 04 jun 2000.
Para as edições de 04 jun 2000 até 23 dez 2002, acesse:
http://www.tierramerica.info/archivo_old_esp.php
Para as edições de 06 jan 2003 até a atual (17 mar 2008), acesse:
http://www.tierramerica.info/archivo.php?lang=esp

segunda-feira, 17 de março de 2008

"Remineralize the Earth"

O site "Remineralize the Earth" promove, mundialmente, a regeneração dos solos e florestas, através de rochas do solo moídas em pó fino, como uma alternativa sustentável a fertilizantes químicos e pesticidas, criando solos férteis praticamente da mesma maneira como o faz a própria Terra. Não só precisamos reciclar e devolver a matéria orgânica ao solo, como é igualmente vital retornar todos os nutrientes minerais, que criam solos férteis e culturas e florestas saudáveis. Remineralização é essencial para restabelecer o equilíbrio ecológico e estabilizar o clima.