quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Ecobags

Encontrei um blog muito bom sobre ecobags, as sacolas de algodão para substituir as sacolas plásticas e assim diminuir o volume do descarte delas nos aterros sanitários ou lixões.
Tem dicas legais de como substituir as sacolinhas plásticas nos cestos de lixo do escritório, fazendo cestinhos com folhas de jornal. Quem não fez um chapéu de soldado quando crinaça? É uma dobradura bastante simples e muito útil!

Para ver mais, acesse:http://convenienceecobag.blogspot.com/ e aproveite!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Ecoalfabetização

Por: Maurício Andrés Ribeiro - Autor de "Ecologizar", "Tesouros da Índia para a civilização sustentável" e "Ecologizando a cidade e o planeta". http://www.ecologizar.com.br/ / mandrib@uol.com.br


O livro alfabetização Ecológica – a educação das crianças para um mundo sustentável (Cultrix 2006), elaborado por Fritjof Capra e um grupo de professores e pesquisadores relata as visões culturais e indígenas, bem como experiências práticas de ecoalfabetização. Os autores constatam que há deficiências no conhecimento sobre a ecologia e propõem que, por meio da alfabetização ecológica, as crianças se familiarizem com os conceitos e as práticas ecológicas e compreendam o impacto que seus hábitos e estilos de vida provocam sobre o ambiente natural e social.

Entre as experiências mais inspiradoras realizadas na Califórnia nesse campo está a de repensar e colocar em prática alternativas para a merenda escolar. Todas as pessoas precisam se alimentar e esse ato básico cotidiano é fundamental também como instrumento pedagógico e educacional. Ao colocar a merenda como foco de atenção, podem-se rastrear todas as etapas do processo produtivo e das tecnologias que possibilitam que ela chegue ao prato das crianças. Os alimentos produzidos localmente reduzem os gastos de energia envolvidos nos transportes a longa distancia. é valiosa a capacidade de produzir localmente os alimentos.

As crianças podem visitar os locais de cultivo de hortas e componentes de sua merenda, conhecer o quanto de água, de terra, de agrotóxicos, de sementes, de tecnologias são necessários para produzi-la; acompanhar seu transporte, processamento, preparo na cozinha; conhecer as perdas de alimentos ao longo do sistema de abastecimento alimentar, até o seu prato. Podem aprender sobre o valor dos alimentos frescos e sem agrotóxicos para a saúde das pessoas, da terra e da água; sobre a economia de energia, sobre o solo e sua qualidade; a importância da água e do ar, dos nutrientes. Também podem saber sobre a economia rural, o comércio e a produção local e sobre a segurança alimentar e hídrica. Depois da merenda, podem acompanhar o destino dado às sobras, para onde é levado o resíduo, se ele é reciclado ou reaproveitado. Todo o ciclo do alimento, de sua origem a seu destino final, pode ser conhecido do ponto de vista técnico e cientifico, e também do ponto de vista econômico. Também pode ser estudado o seu trânsito pelo corpo, como os dejetos humanos são tratados nos sistemas de esgotos e devolvidos ao sistema hídrico. Indo um pouco alem podem aprender sobre ecologia enerética e as perdas de energia que ocorrem quando se passa de um para outro nível na cadeia alimentar, o que mostra a sabedoria ecológica de dietas alimentares vegetarianas.

Nas experiências realizadas na Califórnia, a reflexão sobre a merenda escolar levou a decisões de se privilegiar alimentos produzidos localmente, de forma orgânica, o que gerou aumento de renda e de emprego para os produtores rurais nas proximidades das escolas. Isso foi um subproduto positivo daquelas experiências.

A aplicação de um enfoque análogo em escolas brasileiras pode ser inspiradora, contribuindo para gerar renda para a agricultura familiar e para os produtores orgânicos. Entretanto, essa proposta pode se deparar com dificuldades inesperadas. Numa mesa redonda sobre educação, realizada numa cidade no interior de Minas Gerais, foi levantado o tema da merenda escolar e sua importância na ecoalfabetização. A diretora da escola revelou, então, que poderia haver dificuldades em mudar o sistema de abastecimento da merenda escolar, pois a escola tem orçamento apertado e a cantina escolar funciona como fonte de renda suplementar. A cantina vende para as crianças produtos industrializados, anunciados na TV e que têm grande demanda. A eventual mudança para uma merenda escolar orgânica e produzida localmente pelos produtores rurais do município poderia causar perda de receita vital para as escolas.

Outras situações como essa podem ser reveladas quando se colocar em foco a merenda escolar como tema para a ecoalfabetização. As dificuldades revelarão a teia de interesses já estruturada e apontarão para a necessidade de desenvolver meios e instrumentos para superá-las.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

CIDADES EM TRANSIÇÃO - 2


A VILA MARIANA É O PRIMEIRO BAIRRO DO BRASIL A APOIAR O MOVIMENTO "TRANSITION TOWNS" (CIDADES EM TRANSIÇÃO)

http://www.pedacodavila.com.br/materia.asp?mat=887
Edição: 79 - 12/2008
Por: Paullo Santos


Muitos são os desafios para vivermos em cidades e muitos são os desafios para que seja uma vivência pacífica, com qualidade, segurança e com todos os sonhos de uma vida saudável e que inclua um ambiente saudável. Para alcançar esse patamar na cidade, nos bairros, em nossa vizinhança, temos que passar por uma transição.
Precisamente no dia 29 de dezembro de 2008 – sábado às 6h da manhã, o Ecobairro acordou cedo e participou da Meditação Matinal que acontece todo sábado na Casa Urusvati. Neste dia a nossa Conselheira Lúcia Helena que mora no Rio de Janeiro conduziu uma meditação que propicia retirar os sete bloqueios que dificulta uma "Cidade em Transição", são eles:

  1. Não temos nenhum financiamento.
  2. Eles não vão deixar.
  3. Já existem grupos verdes nesta cidade e eu não quero entrar em conflito com eles.
  4. Ninguém nesta cidade se preocupa com o meio ambiente de nenhum modo.
  5. Não é muito tarde para fazer alguma coisa?
  6. Eu não tenho as corretas qualificações.
  7. Eu não tenho a energia para fazer isto.

Depois dessa Reflexão e Meditação, os coordenadores do Ecobairro foram, na mesma manhã, para uma reunião com outra Conselheira - May East - moradora da Ecovila Findhorn, que estava de passagem pelo pais à trabalho, e, também, facilitadora do Movimento Transition Towns: "Cidades em Transição". Neste encontro firmamos o compromisso de que o Ecobairro da Vila Mariana será o primeiro bairro de São Paulo e do Brasil a apoiar e facilitar esse Movimento.
O Ecobairro em seus princípios já contempla a maioria das propostas do Movimento Transition Towns, incorporá-lo é estarmos referendando nossos objetivos do que queremos para um mundo sustentável, que começa no indivíduo, depois em nossas casas, no quarteirão, no bairro e em seguida na Cidade – onde cada vez mais as Nações Unidas vem pedindo que foquemos nossas ações.

Que Movimento é este?

Ele busca reduzir o uso do petróleo da vida urbana e promover economia energética, e que cada local encontre seu modelo único de transição, na solução dos problemas da escassez do petróleo e do aquecimento global que cada vez mais se avizinha. A idéia é que cada sociedade use a criatividade para fazer a mudanças.
Para as grandes cidades, uma alternativa é fazer a transição pelos bairros, reforçando o comércio regional. Bristol, no sudoeste da Inglaterra investiu nessa perspectiva. Com mais de 400 mil habitantes, a cidade foi "dividida" em 12 partes. Cada uma delas está procurando achar sua própria solução. Também não existe um calendário coletivo para a conclusão dessa transição entre a economia baseada no petróleo global e a economia sustentável local. Cada cidade ou bairro tem a sua forma ou estratégia.
O berço do movimento, em Totnes no Sul da Inglaterra, espera concluir sua jornada em 2030. Na linha do tempo traçada pelo movimento nessa comunidade, quando a tarefa for concluída muito dos hábitos e costumes da cidade terão sido modificados. As pessoas deverão consumir produtos locais e a dieta será baseada muito mais em vegetais do que na carne. As escolas passarão a educar as crianças para as reais demandas do local e da época, cozinhar, construir casas a partir de materiais naturais e reaproveitados e a fazer jardinagem. Os conceitos de sustentabilidade e resiliência, que é a capacidade que um sistema possui de resistir a choques externos, passarão definitivamente a fazer parte do currículo. O transporte público ganha espaço e andar de carro será sinônimo de comportamento anti-social.
Existem doze passos para a transição das cidades, iremos abordá-los na próxima edição, sugerimos apenas que você que mora no Pedaço reflita sobre os sete bloqueios nesse final de ano, já que é final de um ciclo.
Que 2009 sejamos novos, com cultura, educação, saúde, economia, espiritualidade, comunicação, política e meio ambiente, os oito princípios do Ecobairro que permitem uma vida sustentável e pacífica.
Agradecemos a 2008 e que façamos uma boa transição para 2009 com muita alegria, pois só é sustentável se for divertido. Até lá!


Paullo Santos, coordenador do Ecobairro e nucleador da área de Política do projeto
Lara Freitas e Paullo Santos - Coordenadores do Ecobairro – O Planeta é a Nossa Casa ecobairrovilamariana@terra.com.br

CIDADES EM TRANSIÇÃO


http://www.pedacodavila.com.br/materia.asp?mat=906
Edição: 80 - 2/2009
Por: Lara Freitas


Leitores, Feliz 2009! – Vamos continuar nossa conversa sobre o Movimento Cidades em Transição, começado no número anterior do Pedaço, com a pergunta que Julie Ferry, do The Guardian, Reino Unido, fez aos seus leitores britânicos: "Será que paramos para avaliar o quanto os combustíveis, principalmente os não-renováveis (fósseis), afetam o nosso modo de viver e o que faríamos sem eles no horizonte de 15 anos?" Em tempos de aquecimento global e de pico do petróleo assombrando os mercados europeus, americanos e asiáticos, como nós brasileiros podemos redesenhar nossas vidas e se preparar para uma matriz energética mais limpa, que não consuma os recursos naturais e não cause um impacto negativo no Planeta? Cada vez mais devemos nos colocar no centro dessas reflexões, visualizando, projetando e usando formas de energia de baixo impacto.
Em resposta ao duplo desafio do Pico do Petróleo e da Mudança Climática, algumas comunidades pioneiras na Grã-Bretanha, Irlanda e outras localidades assumiram uma abordagem integrada e inclusiva para reduzir suas pegadas de carbono e aumentar sua capacidade de resistir à mudança fundamental que acompanhará o Pico do Petróleo. Antes que o petróleo chegue ao fim, certamente devem ser encontrados substitutos para as necessidades humanas de energia. Mas não deixa de ser motivo para reflexão o fato de o homem ter esgotado, em dois ou três séculos, o que a natureza levou até centenas de milhões de anos para criar.
Outra pergunta é: quem deve fazer essa mudança? Os governos ou as pessoas?
Quem tem a capacidade de efetivar as mudanças e promover transformações no modo de vida são as pessoas, uma vez aceitando o desafio, têm a capacidade de colocar em prática no seu dia-a-dia. Como diz Rob Hopkins, percussor do movimento no Reino Unido, "cabe a nós, em nossas comunidades locais, assumir uma posição de liderança nesse campo".
O que seria um modelo de transição? São princípios e ações definidas, a partir das experiências de uma determinada comunidade, buscando a resiliência local e uma redução das emissões de carbono. Assumir um modelo de transição requer: a consciência de que as mudanças climáticas e pico do petróleo requerem uma ação imediata; que um modo de vida baseado em menos energia requer um plano; atenção relativa a perda da resiliência e dificuldade de lidar com o impacto da energia; uma ação conjunta e imediata; consciência dos recursos finitos do Planeta; uso das habilidades e inteligência para negociar um caminho descendente de energia; e a clareza de que o planejamento e ação em tempo hábil, aliado à criatividade e cooperação da nossa comunidade, pode levar a um futuro mais pleno e rico com respeito ao meio ambiente.
Inspirados nos 12 passos observados nas experiências acumuladas do movimento de Cidades em Transição, o Ecobairro é um Programa que está preparado para promover o aumento da sensibilização dos moradores do bairro e da cidade, formar uma rede com ativistas e grupos já existentes no bairro, formar grupos de trabalho e organizar uma capacitação, promover atividades práticas ligadas à permacultura e encontros de Espaços Abertos (Open Space). Para iniciar o processo, nesse sentido, está agendada uma programação de filmes e documentários ligados aos desafios e potencialidades urbanas em nossa sede.
Outro eixo de trabalho, importante do movimento, é estar junto com os promotores de políticas públicas, criando interlocução com o governo local, principalmente junto à subprefeitura de Vila Mariana e com a Secretaria do Verde e Meio Ambiente, colaborando nos avanços na direção de uma transição, principalmente através do Conselho de Desenvolvimento Sustentável, Meio Ambiente e Cultura de Paz, que está sendo regado.
Uma das premissas do movimento está baseada no respeito, principalmente aos idosos. Acrescentamos a isso também um respeito profundo às crianças que são a próxima geração dando uma atenção especial à sua formação.
O objetivo principal, e resultado das premissas expostas, é o de criar e implementar um Plano para o Declínio de Energia baseado no talento criativo da comunidade e, seguindo os critérios básicos de Design (planejamento), visando desenvolver a resiliência da vizinhança e a reduzir a pegada de carbono. Em paralelo ao movimento Cidades em Transição e também visando a preparação de pessoas para redesenharem suas realidades, estamos entrando no quarto ano do Curso Educação Gaia – Design em Sustentabilidade , as inscrições estão abertas na UMAPAZ – Parque do Ibirapuera. Vejam maiores informações no site: http://www.redegaia.net/.
Para inspirar os moradores do bairro da Vila Mariana, encerramos este texto nas palavras de Joanna Macy: "Temos de encontrar uma maneira de viver neste planeta sem fechar os olhos para o que estamos fazendo."
Lara Freitas e Paullo Santos
Coordenadores do Ecobairro - O Planeta é a nossa Casa.
http://www.ecobairro.org.br/

quarta-feira, 22 de abril de 2009

DIA MUNDIAL DA TERRA

22/04/2009 - 01h0422 de abril - Dia Mundial da Terra
Por Redação da Envolverde

Hoje é o Dia Mundial Mundial da Terra, data para pedir uma melhor interação entre os seres humanos com o planeta. Para comemorar este dia, a Envolverde publica aqui a Carta da Terra, uma declaração de princípios éticos fundamentais para a construção de uma sociedade global justa, sustentável e pacífica. Estruturada em quatro grandes tópicos (Respeito e cuidado pela comunidade da vida; Integridade Ecológica; Justiça Social e Econômica; Democracia, não-violência e paz), a Carta busca inspirar as pessoas e diferentes setores da sociedade para um novo sentido de interdependência global e responsabilidade compartilhada voltado para o bem-estar de toda a família humana, da grande comunidade da vida e das futuras gerações. É uma visão de esperança, mas também um chamado à ação. Sua primeira versão foi elaborada em evento paralelo à Cúpula da Terra no Rio de Janeiro (Eco-92). Após oito anos, em um processo participativo envolvendo todos os continentes e contando com a contribuição de milhares de pessoas de todas as raças, credos, idades e profissões, incluindo especialistas em ciências, filosofia, ética, religiões e leis internacionais, a versão final foi lançada no Palácio da Paz em Haia em 29 de junho de 2000. Em 2003 a UNESCO reconheceu a Carta da Terra como um instrumento chave para a educação e cultura, e a considerou como um importante marco ético para a humanidade. Boa leitura!
Equipe da Envolverde

CARTA DA TERRA

PREÂMBULO

Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro reserva, ao mesmo tempo, grande perigo e grande esperança. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio de uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos nos juntar para gerar uma sociedade sustentável global fundada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade de vida e com as futuras gerações.

TERRA, NOSSO LAR

A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, é viva como uma comunidade de vida incomparável. As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida. A capacidade de recuperação da comunidade de vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todos os povos. A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado.

A SITUAÇÃO GLOBAL

Os padrões dominantes de produção e consumo estão causando devastação ambiental, esgotamento dos recursos e uma massiva extinção de espécies. Comunidades estão sendo arruinadas. Os benefícios do desenvolvimento não estão sendo divididos eqüitativamente e a diferença entre ricos e pobres está aumentando. A injustiça, a pobreza, a ignorância e os conflitos violentos têm aumentado e são causas de grande sofrimento. O crescimento sem precedentes da população humana tem sobrecarregado os sistemas ecológico e social. As bases da segurança global estão ameaçadas. Essas tendências são perigosas, mas não inevitáveis.

DESAFIOS FUTUROS

A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade da vida. São necessárias mudanças fundamentais em nossos valores, instituições e modos de vida. Devemos entender que, quando as necessidades básicas forem supridas, o desenvolvimento humano será primariamente voltado a ser mais e não a ter mais. Temos o conhecimento e a tecnologia necessários para abastecer a todos e reduzir nossos impactos no meio ambiente. O surgimento de uma sociedade civil global está criando novas oportunidades para construir um mundo democrático e humano. Nossos desafios ambientais, econômicos, políticos, sociais e espirituais estão interligados e juntos podemos forjar soluções inclusivas.

RESPONSABILIDADE UNIVERSAL

Para realizar estas aspirações, devemos decidir viver com um sentido de responsabilidade universal, identificando-nos com a comunidade terrestre como um todo, bem como com nossas comunidades locais. Somos, ao mesmo tempo, cidadãos de nações diferentes e de um mundo no qual as dimensões local e global estão ligadas. Cada um compartilha responsabilidade pelo presente e pelo futuro bem-estar da família humana e de todo o mundo dos seres vivos. O espírito de solidariedade humana e de parentesco com toda a vida é fortalecido quando vivemos com reverência o mistério da existência, com gratidão pelo dom da vida e com humildade em relação ao lugar que o ser humano ocupa na natureza.Necessitamos com urgência de uma visão compartilhada de valores básicos para proporcionar um fundamento ético à comunidade mundial emergente. Portanto, juntos na esperança, afirmamos os seguintes princípios, interdependentes, visando a um modo de vida sustentável como padrão comum, através dos quais a conduta de todos os indivíduos, organizações, empresas, governos e instituições transnacionais será dirigida e avaliada.

PRINCÍPIOS

I. RESPEITAR E CUIDAR DA COMUNIDADE DE VIDA

A. Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade.
1. Reconhecer que todos os seres são interdependentes e cada forma de vida tem valor, independentemente de sua utilidade para os seres humanos.
2. Afirmar a fé na dignidade inerente de todos os seres humanos e no potencial intelectual, artístico, ético e espiritual da humanidade.

B. Cuidar da comunidade da vida com compreensão, compaixão e amor.
1. Aceitar que, com o direito de possuir, administrar e usar os recursos naturais, vem o dever de prevenir os danos ao meio ambiente e de proteger os direitos das pessoas.
2. Assumir que, com o aumento da liberdade, dos conhecimentos e do poder, vem a maior responsabilidade de promover o bem comum.

C. Construir sociedades democráticas que sejam justas, participativas, sustentáveis e pacíficas.
1. Assegurar que as comunidades em todos os níveis garantam os direitos humanos e as liberdades fundamentais e proporcionem a cada pessoa a oportunidade de realizar seu pleno potencial.
2. Promover a justiça econômica e social, propiciando a todos a obtenção de uma condição de vida significativa e segura, que seja ecologicamente responsável.

D. Assegurar a generosidade e a beleza da Terra para as atuais e às futuras gerações.
1. Reconhecer que a liberdade de ação de cada geração é condicionada pelas necessidades das gerações futuras.
2. Transmitir às futuras gerações valores, tradições e instituições que apóiem a prosperidade das comunidades humanas e ecológicas da Terra a longo prazo.

II. INTEGRIDADE ECOLÓGICA

E. Proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecológicos da Terra, com especial atenção à diversidade biológica e aos processos naturais que sustentam a vida.
1. Adotar, em todos os níveis, planos e regulamentações de desenvolvimento sustentável que façam com que a conservação e a reabilitação ambiental sejam parte integral de todas as iniciativas de desenvolvimento.
2. stabelecer e proteger reservas naturais e da biosfera viáveis, incluindo terras selvagens e áreas marinhas, para proteger os sistemas de sustento à vida da Terra, manter a biodiversidade e preservar nossa herança natural.
3. Promover a recuperação de espécies e ecossistemas ameaçados.
4. Controlar e erradicar organismos não-nativos ou modificados geneticamente que causem dano às espécies nativas e ao meio ambiente e impedir a introdução desses organismos prejudiciais.
5. Administrar o uso de recursos renováveis como água, solo, produtos florestais e vida marinha de forma que não excedam às taxas de regeneração e que protejam a saúde dos ecossistemas.
6. Administrar a extração e o uso de recursos não-renováveis, como minerais e combustíveis fósseis de forma que minimizem o esgotamento e não causem dano ambiental grave.

F. Prevenir o dano ao ambiente como o melhor método de proteção ambiental e, quando o conhecimento for limitado, assumir uma postura de precaução.
1. Agir para evitar a possibilidade de danos ambientais sérios ou irreversíveis, mesmo quando o conhecimento científico for incompleto ou não-conclusivo.
2. Impor o ônus da prova naqueles que afirmarem que a atividade proposta não causará dano significativo e fazer com que as partes interessadas sejam responsabilizadas pelo dano ambiental.
3. Assegurar que as tomadas de decisão considerem as conseqüências cumulativas, a longo prazo, indiretas, de longo alcance e globais das atividades humanas.
4. Impedir a poluição de qualquer parte do meio ambiente e não permitir o aumento de substâncias radioativas, tóxicas ou outras substâncias perigosas.
5. Evitar atividades militares que causem dano ao meio ambiente.

G. Adotar padrões de produção, consumo e reprodução que protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bem-estar comunitário.
1. Reduzir, reutilizar e reciclar materiais usados nos sistemas de produção e consumo e garantir que os resíduos possam ser assimilados pelos sistemas ecológicos.
2. Atuar com moderação e eficiência no uso de energia e contar cada vez mais com fontes energéticas renováveis, como a energia solar e do vento.
3. Promover o desenvolvimento, a adoção e a transferência eqüitativa de tecnologias ambientais seguras.
4. Incluir totalmente os custos ambientais e sociais de bens e serviços no preço de venda e habilitar os consumidores a identificar produtos que satisfaçam às mais altas normas sociais e ambientais.
5. Garantir acesso universal à assistência de saúde que fomente a saúde reprodutiva e a reprodução responsável.
6. Adotar estilos de vida que acentuem a qualidade de vida e subsistência material num mundo finito.

H. Avançar o estudo da sustentabilidade ecológica e promover o intercâmbio aberto e aplicação ampla do conhecimento adquirido.
1. Apoiar a cooperação científica e técnica internacional relacionada à sustentabilidade, com especial atenção às necessidades das nações em desenvolvimento.
2. Reconhecer e preservar os conhecimentos tradicionais e a sabedoria espiritual em todas as culturas que contribuem para a proteção ambiental e o bem-estar humano.
3. Garantir que informações de vital importância para a saúde humana e para a proteção ambiental, incluindo informação genética, permaneçam disponíveis ao domínio público.

III. JUSTIÇA SOCIAL E ECONÔMICA

I. Erradicar a pobreza como um imperativo ético, social e ambiental.
1. Garantir o direito à água potável, ao ar puro, à segurança alimentar, aos solos não contaminados, ao abrigo e saneamento seguro, alocando os recursos nacionais e internacionais demandados.
2. Prover cada ser humano de educação e recursos para assegurar uma condição de vida sustentável e proporcionar seguro social e segurança coletiva aos que não são capazes de se manter por conta própria.
3. Reconhecer os ignorados, proteger os vulneráveis, servir àqueles que sofrem e habilitá-los a desenvolverem suas capacidades e alcançarem suas aspirações.

J. Garantir que as atividades e instituições econômicas em todos os níveis promovam o desenvolvimento humano de forma eqüitativa e sustentável.
1. Promover a distribuição eqüitativa da riqueza dentro das e entre as nações.
2. Incrementar os recursos intelectuais, financeiros, técnicos e sociais das nações em desenvolvimento e liberá-las de dívidas internacionais onerosas.
3. Assegurar que todas as transações comerciais apóiem o uso de recursos sustentáveis, a proteção ambiental e normas trabalhistas progressistas.
4. Exigir que corporações multinacionais e organizações financeiras internacionais atuem com transparência em benefício do bem comum e responsabilizá-las pelas conseqüências de suas atividades.

K. Afirmar a igualdade e a eqüidade dos gêneros como pré-requisitos para o desenvolvimento sustentável e assegurar o acesso universal à educação, assistência de saúde e às oportunidades econômicas.
1. Assegurar os direitos humanos das mulheres e das meninas e acabar com toda violência contra elas.
2. Promover a participação ativa das mulheres em todos os aspectos da vida econômica, política, civil, social e cultural como parceiras plenas e paritárias, tomadoras de decisão, líderes e beneficiárias.
3. Fortalecer as famílias e garantir a segurança e o carinho de todos os membros da família.

L. Defender, sem discriminação, os direitos de todas as pessoas a um ambiente natural e social capaz de assegurar a dignidade humana, a saúde corporal e o bem-estar espiritual, com especial atenção aos direitos dos povos indígenas e minorias.
1. Eliminar a discriminação em todas as suas formas, como as baseadas em raça, cor, gênero, orientação sexual, religião, idioma e origem nacional, étnica ou social.
2. Afirmar o direito dos povos indígenas à sua espiritualidade, conhecimentos, terras e recursos, assim como às suas práticas relacionadas com condições de vida sustentáveis.
3. Honrar e apoiar os jovens das nossas comunidades, habilitando-os a cumprir seu papel essencial na criação de sociedades sustentáveis.
4. Proteger e restaurar lugares notáveis pelo significado cultural e espiritual.

IV. DEMOCRACIA, NÃO-VIOLÊNCIA E PAZ

M. Fortalecer as instituições democráticas em todos os níveis e prover transparência e responsabilização no exercício do governo, participação inclusiva na tomada de decisões e acesso à justiça.
1. Defender o direito de todas as pessoas receberem informação clara e oportuna sobre assuntos ambientais e todos os planos de desenvolvimento e atividades que possam afetá-las ou nos quais tenham interesse.
2. Apoiar sociedades civis locais, regionais e globais e promover a participação significativa de todos os indivíduos e organizações interessados na tomada de decisões.
3. Proteger os direitos à liberdade de opinião, de expressão, de reunião pacífica, de associação e de oposição.
4. Instituir o acesso efetivo e eficiente a procedimentos judiciais administrativos e independentes, incluindo retificação e compensação por danos ambientais e pela ameaça de tais danos.
5. Eliminar a corrupção em todas as instituições públicas e privadas.
6. Fortalecer as comunidades locais, habilitando-as a cuidar dos seus próprios ambientes, e atribuir responsabilidades ambientais aos níveis governamentais onde possam ser cumpridas mais efetivamente.

N. Integrar, na educação formal e na aprendizagem ao longo da vida, os conhecimentos, valores e habilidades necessárias para um modo de vida sustentável.
1. Prover a todos, especialmente a crianças e jovens, oportunidades educativas que lhes permitam contribuir ativamente para o desenvolvimento sustentável.
2. Promover a contribuição das artes e humanidades, assim como das ciências, na educação para sustentabilidade.
3. Intensificar o papel dos meios de comunicação de massa no aumento da conscientização sobre os desafios ecológicos e sociais.
4. Reconhecer a importância da educação moral e espiritual para uma condição de vida sustentável.

O. Tratar todos os seres vivos com respeito e consideração.
1. Impedir crueldades aos animais mantidos em sociedades humanas e protegê-los de sofrimento.
2. Proteger animais selvagens de métodos de caça, armadilhas e pesca que causem sofrimento extremo, prolongado ou evitável.
3. Evitar ou eliminar ao máximo possível a captura ou destruição de espécies não visadas.

P. Promover uma cultura de tolerância, não-violência e paz.
1. Estimular e apoiar o entendimento mútuo, a solidariedade e a cooperação entre todas as pessoas, dentro das e entre as nações.
2. Implementar estratégias amplas para prevenir conflitos violentos e usar a colaboração na resolução de problemas para administrar e resolver conflitos ambientais e outras disputas.
3. Desmilitarizar os sistemas de segurança nacional até o nível de uma postura defensiva não-provocativa e converter os recursos militares para propósitos pacíficos, incluindo restauração ecológica.
4. Eliminar armas nucleares, biológicas e tóxicas e outras armas de destruição em massa.
5. Assegurar que o uso do espaço orbital e cósmico ajude a proteção ambiental e a paz.
6. Reconhecer que a paz é a plenitude criada por relações corretas consigo mesmo, com outras pessoas, outras culturas, outras vidas, com a Terra e com a totalidade maior da qual somos parte.

O CAMINHO ADIANTE

Como nunca antes na História, o destino comum nos conclama a buscar um novo começo. Tal renovação é a promessa destes princípios da Carta da Terra. Para cumprir esta promessa, temos que nos comprometer a adotar e promover os valores e objetivos da Carta.Isto requer uma mudança na mente e no coração. Requer um novo sentido de interdependência global e de responsabilidade universal. Devemos desenvolver e aplicar com imaginação a visão de um modo de vida sustentável nos níveis local, nacional, regional e global. Nossa diversidade cultural é uma herança preciosa e diferentes culturas encontrarão suas próprias e distintas formas de realizar esta visão. Devemos aprofundar e expandir o diálogo global que gerou a Carta da Terra, porque temos muito que aprender a partir da busca conjunta em andamento por verdade e sabedoria.
A vida muitas vezes envolve tensões entre valores importantes. Isto pode significar escolhas difíceis. Entretanto, necessitamos encontrar caminhos para harmonizar a diversidade com a unidade, o exercício da liberdade com o bem comum, objetivos de curto prazo com metas de longo prazo. Todo indivíduo, família, organização e comunidade tem um papel vital a desempenhar. As artes, as ciências, as religiões, as instituições educativas, os meios de comunicação, as empresas, as organizações não-governamentais e os governos são todos chamados a oferecer uma liderança criativa. A parceria entre governo, sociedade civil e empresas é essencial para uma governabilidade efetiva.Para construir uma comunidade global sustentável, as nações do mundo devem renovar seu compromisso com as Nações Unidas, cumprir com suas obrigações respeitando os acordos internacionais existentes e apoiar a implementação dos princípios da Carta da Terra com um instrumento internacionalmente legalizado e contratual sobre o ambiente e o desenvolvimento.Que o nosso tempo seja lembrado pelo despertar de uma nova reverência face à vida, pelo compromisso firme de alcançar a sustentabilidade, a intensificação dos esforços pela justiça e pela paz e a alegre celebração da vida.
(Agência Envolverde)

© Copyleft - É livre a reprodução exclusivamente para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Baterias e Pilhas - O que fazer?

O CONAMA - CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE, APROVOU E PUBLICOU EM 22/07/1999, A RESOLUÇÃO DE Nº 257, COMPLEMENTADA PELA DE Nº 263 DE 12/11/1999, QUE DISCIPLINA O GERENCIAMENTO DE PILHAS E BATERIAS EM TODO O TERRITÓRIO NACIONAL.
ESTA RESOLUÇÃO ESTABELECE NO SEU ARTIGO 1º, QUE AS PILHAS E BATERIAS QUE CONTENHAM EM SUAS COMPOSIÇÕES CHUMBO, CÁDMIO, MERCÚRIO E SEUS COMPOSTOS DEVERÃO, APÓS O SEU ESGOTAMENTO ENERGÉTICO, SER ENTREGUE PELOS USUÁRIOS AOS ESTABELECIMENTOS QUE AS COMERCIALIZAM OU À REDE DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA AUTORIZADA PELAS RESPECTIVAS INDÚSTRIAS, PARA QUE ESTES REPASSEM AOS FABRICANTES OU IMPORTADORES, PARA QUE SEJAM ADOTADOS POR ESTES ÚLTIMOS OU POR TERCEIROS, PROCEDIMENTOS DE REUTILIZAÇÃO, RECICLAGEM, TRATAMENTO OU DISPOSIÇÃO FINAL AMBIENTALMENTE ADEQUADA.

SETOR DE BATERIAS INDUSTRIAIS:
JÁ PROVIDENCIOU A COMUNICAÇÃO COM AS PARTES INTERESSADAS, PARA QUE O PRODUTO APÓS ESGOTAMENTO DE SUA VIDA ÚTIL, SEJA DEVOLVIDO AO FABRICANTE.

SETOR DE BATERIAS AUTOMOTIVAS:
EMITIU 30.000 CARTAZES QUE ESTÃO SENDO ENVIADOS A TODOS OS PONTOS DE COMERCIALIZAÇÃO DE SEUS PRODUTOS, COM ORIENTAÇÃO SOBRE OS PERIGOS DO DESCARTE INADEQUADO DESSES PRODUTOS AOS MEIO AMBIENTE E À NECESSIDADE DE PROCEDER A DEVOLUÇÃO DOS MESMOS AOS COMERCIANTES, PARA POSTERIOR ENVIO AOS FABRICANTES. ESTÃO SENDO ALTERADAS AS ETIQUETAS QUE SÃO COLOCADAS NAS EMBALAGENS, PARA INFORMAR AOS USUÁRIOS COMO PROCEDER.

BATERIAS DE TELEFONIA CELULAR:
TODOS OS FABRICANTES, À EXCEÇÃO DA QUALCOM (QUE NUNCA COMERCIALIZOU BATERIAS COM AS SUBSTÂNCIAS ABRANGIDAS PELA RESOLUÇÃO), JÁ PROVIDENCIARAM SEUS SISTEMAS E MECANISMOS OPERACIONAIS PARA A COLETA DAS BATERIAS INSERVÍVEIS. ESTÃO SENDO PROVIDENCIADAS AS ALTERAÇÕES NAS ETIQUETAS, PARA INFORMAR AOS USUÁRIOS COMO PROCEDER.

PILHAS COMUNS:
TODOS OS PRODUTOS DOS FABRICANTES E IMPORTADORES DESSE TIPO DE PILHAS, ESTÃO SENDO FABRICADOS, DESDE O INÍCIO DO ANO, COM ELIMINAÇÃO TOTAL DE MERCÚRIO, CÁDMIO E CHUMBO, OU EM ALGUNS POUCOS CASOS, ABAIXO DOS LIMITES REFERIDOS NO ART. 6º DA RESOLUÇÃO, O QUE PERMITE A SUA DISPOSIÇÃO JUNTO COM OS RESÍDUOS DOMICILIARES EM ATERROS SANITÁRIOS. OS FABRICANTES ENCAMINHARAM AO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE AS DECLARAÇÕES DE CONFORMIDADE, QUE ATESTAM O ATENDIMENTO AOS LIMITES ESTABELECIDOS NA RESOLUÇÃO.

CONCLUSÃO
DE MANEIRA GERAL, TEM-SE QUE DEVERÃO SER DEVOLVIDAS AOS ESTABELECIMENTOS QUE AS COMERCIALIZAM OU À REDE DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA AUTORIZADA PELAS RESPECTIVAS INDÚSTRIAS:
AS BATERIAS DE CELULAR (EXCEÇÃO DA QUALCOM);
AS BATERIAS AUTOMOTIVAS;
AS BATERIAS INDUSTRIAIS; E
AS PILHAS QUE NÃO ATENDEREM AOS LIMITES DA RESOLUÇÃO.
OS FABRICANTES ESTÃO OBRIGADOS A INFORMAR NAS EMBALAGENS DA NECESSIDADE OU NÃO DA DEVOLUÇÃO.
CABE PORTANTO FRISAR QUE AS PILHAS COMUNS, DE ACORDO COM A DECLARAÇÃO DOS FABRICANTES, ESTÃO EM CONFORMIDADE COM O ARTIGO 6º DA RESOLUÇÃO, NÃO SENDO OBRIGATÓRIO O RECEBIMENTO POR PARTE DOS COMERCIANTES, DISTRIBUIDORES E FABRICANTES,OU SEJA PILHAS COMUNS DEVEM SER COLOCADAS NO LIXO COMUM, OBJETO DE COLETA PÚBLICA.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Índio cria abelha contra desmatamento

Por Sarah Fernandes, do Pnud
Em 09/09/2008 - 12h09


Um documentário que será distribuído a organizações não-governamentais, instituições de pesquisa e a universidades mostra os resultados de um projeto que ensinou técnicas para produzir mel a índios e caboclos de quatro municípios do Amazonas. Após o projeto, os indígenas, em vez de derrubar árvores com colméias, passaram a criar abelhas em caixas especiais, reduzindo o desmatamento nas regiões.

As técnicas para criar abelhas em colméias artificiais foram divulgadas em oficinas e cursos oferecidos pelo projeto Abelhas e Polinização da Várzea, implantado pelo INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), pela Fundação Djalma Batista e pelo PROVÁRZEA/ IBAMA (Programa de Manejo dos Recursos Naturais da Várzea, apoiado pelo PNUD. Além do projeto, o ProVárzea também ofereceu oficinas sobre colméias artificiais a mais de 300 pessoas em mais 10 cidades.

O projeto Abelhas e Polinização da Várzea teve como foco os municípios de Alvarães, Autazes, Maués e Panelão, nos quais atendeu 61 famílias de índios e caboclos. A ação, que custou R$ 385 mil, incentivou o aumento da produção de mel de abelhas nativas da Amazônia (que não possuem ferrão), a pesquisa de espécies de árvores polinizadas pelos insetos e a instrução das populações ribeirinhas a não derrubar árvores para retirar colméias. “Antes as famílias cortavam as árvores com colméias para retirar o mel. Com o projeto elas aprenderam a criar abelhas em caixas artificiais, numa técnica que pode ser replicada em outras comunidades”, afirma Marcelo Vidal, gerente de iniciativas promissoras do ProVárzea.

Além de alterar a forma de extrair mel, a iniciativa levantou que 48 tipos de plantas são polinizadas pelos insetos e viabilizou o plantio de 2.221 mudas de espécies como pés de abacate, limão, guaraná e couve da malásia. “O projeto tinha o objetivo de promover educação ambiental e aumentar a polinização da floresta”, diz Vidal.

Mais quatro iniciativas do ProVárzea deram origens a documentários: uma ação para vender produtos agrícolas, um projeto de organização da pesca no rio Solimões, uma iniciativa para estruturar criação de quelônios e um programa de gestão de recursos pesqueiros.

Os vídeos, que têm cerca de 30 minutos, foram lançados no seminário “Várzea: Cidadania e Sustentabilidade”, realizado em 7 e 8 de agosto, em Manaus. As cópias serão distribuídas para parceiros do projeto, prefeituras, universidades e instituições de pesquisa.

Saiba mais sobre o PROVÁRZEA/IBAMA (Projeto de Manejo dos Recursos Naturais da Várzea), apoiado pelo PNUD em http://www.pnud.org.br/projetos/meio_ambiente/visualiza.php?id07=27 (Envolverde/Pnud)

© Copyleft - É livre a reprodução exclusivamente para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Semente mais velha do mundo, com 2.000 anos, dá origem a palmeira saudável

Reportagem de Reinaldo José Lopes Do G1, em São Paulo
13/06/2008 - 06h00

A plantinha com 26 meses e 1,21 m de altura (Foto: Guy Eisner/Science)

Tâmara plantada em Israel originou-se de semente encontrada na fortaleza de Masada. Planta provavelmente foi deixada lá por soldados por volta do século 1 de nossa era.
Uma semente que sobreviveu ao governo do rei Herodes e a uma batalha sangrenta entre judeus e romanos é a mais antiga a germinar no mundo, afirmam pesquisadores israelenses. Apelidada de "Matusalém", homenageando o mais idoso personagem da Bíblia, a muda de tamareira brotou de um genitor com cerca de 2.000 anos de idade, e pode até ajudar no melhoramento genético das tâmaras modernas, se tudo correr bem.

A história cinematográfica da tamareira Matusalém está na edição desta semana da revista especializada americana "Science". A semente que deu origem à plantinha, hoje com três anos de idade, veio da fortaleza de Masada, perto do mar Morto, no atual estado de Israel. A fortaleza foi construída pouco antes do nascimento de Cristo pelo rei Herodes e, décadas mais tarde, durante a guerra entre romanos e judeus, foi atacada pelo exército de Roma. Nenhum dos defensores judeus sobreviveu ao ataque.

No entanto, escavações arqueológicas nos anos 1960 acharam as tâmaras debaixo dos escombros da fortaleza. Sarah Sallon e seus colegas do Instituto Louis Borick de Medicina Natural, em Jerusalém, conseguiram datar duas das sementes, comprovando que elas tinham cerca de 2.000 anos de idade. Uma terceira semente foi plantada e, aos 15 meses de vida, pedacinhos de sua casca que ainda estavam aderidos à muda também foram datadas. A idade obtida foi cerca de 200 anos mais recente -- o que era de se esperar quando se considera o grau de contaminação com carbono mais recente, absorvido do ar e do solo durante o crescimento da plantinha.

Calor e secura

Os pesquisadores dizem acreditar que o clima único da região do mar Morto, extremamente quente e seco, ajudou na preservação da semente de Matusalém. A saúde da mudinha parece muito boa, com exceção de algumas manchas brancas nas folhas -- provavelmente ligadas a uma falta de nutrientes na semente. O grupo também aproveitou para fazer uma análise genética da tamareira, comparando-a com plantas atuais da mesma espécie, oriundas do Egito, do Marrocos e do Iraque.

A surpresa é a semelhança genética relativamente baixa entre a planta-Matusalém e as atuais -- provavelmente porque as modernas são plantadas de forma clonal, sem cruzamento entre os indivíduos. Se Matusalém produzir frutos, seu DNA poderá trazer "sangue novo" (ou seria sangue velho?) às tamareiras modernas, já que os judeus da época de Jesus tinham desenvolvido plantações de alta qualidade da espécie.
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL599030-5603,00-
SEMENTE+MAIS+VELHA+DO+MUNDO+COM+ANOS+DA+ORIGEM+A+PALMEIRA+SAUDAVEL.html

quarta-feira, 25 de junho de 2008

ORAÇÃO DE AGRADECIMENTO DOS IROQUOIS

Adaptada por Rogério Mariani (Bari Meri)

Introdução

Estas palavras de agradecimento vem do povo nativo conhecido como Haudenosaunee (também Iroquois ou Seis Nações: Mohawk, Oneida, Cayuga, Onondaga, Seneca e Tuscarora) do norte dos Estados Unidos e Canadá.. Esta oração tem raízes antigas, datada mais de mil anos atrás na formação da Grande Lei da Paz por um homem chamado o Mensageiro da Paz. Hoje estas palavras ainda são faladas.

A oração segue uma seqüência que nos permite conectar com toda a Criação. É baseada no pensamento que o mundo deverá ser valorizado e que uma comunicação espiritual de agradecimento e reconhecimento por parte de todos os seres vivos deverá ocorrer para alinhar as mentes e os corações do povo com a Natureza. Isto se constitui o carro-chefe da cultura.

As dez primeiras saudações do ciclo de agradecimento estão ligadas à planeta Terra, as cinco seguintes ao Universo e as duas últimas ao Além do Espaço: Seres Eternos, Mãe Terra, as Águas, Seres Marinhos, Vegetação, Plantações, Plantas Curadoras, Animais, Povo em Pé, Pássaros, Os Quatro Ventos, Raios e Trovões, Avô Sol, Avó Lua, Estrelas e Planetas, Mestres e Protetores, O Criador.

Seres Eternos

Nós temos recebidos muito de todos os seres vivos e chegou a hora de vivermos em harmonia e equilíbrio com todos os seres vivos, povos e nações. É hora de canalizarmos nossas intenções através dos nossos corações, mentes e almas, desejando e construindo uma maior paz, união, respeito e compreensão entre todos nós, seres eternos.

Mãe Terra

Agradecemos à grande Mãe Terra pelos seus cuidados, pelos alimentos que nos oferece, pela sustentação que nos dá, pelo exemplo que é, por toda a beleza que nos oferece. Nesse momento, unimos nossos corações e agradecemos às colheitas e aos plantios e tudo mais que nos oferece.
As Águas Agradecemos às águas, em todas as suas formas, por matar nossa sede, molhar nossas plantações, nos conduzirem a novos mundos e por nos ensinar a sermos flexíveis, fortes, suaves e prósperos. Nesse momento, unimos nossos corações e agradecemos à Grande Força das Águas.
Seres Marinhos


Agradecemos aos seres marinhos, os peixes que purificam e movimentam as águas e que deram origem aos povos terrestres. Agradecemos por se oferecerem para saciar nossa fome e alimentar nossos filhos e por tudo mais que vem nos ensinando sobre a vida nos mares. Unimos nossos corações e agradecemos aos peixes e os seres do mar.

Vegetação

Agradecemos ao verde e às cores que cobrem as planícies e montanhas que embelezam e suavizam nossas caminhadas. Agradecemos a beleza que nos é oferecida. Nesse momento, unimos nossos corações e agradecemos aos gramados e plantas que suavizam nossas caminhadas.

Plantações


Agradecemos às plantas que se oferecem para alimentar nosso corpos: o milho, o trigo, feijão e arroz e tantas outras que são tão presentes em nossos pratos e saciam nossa fome. Nesse momento, unimos os nossos corações e agradecemos às plantas que crescem nas lavouras e que nos fornecem o alimento.

Plantas Curadoras



Agradecemos às plantas sagradas que curam nosso corpos e mentes, que aliviam nossa dor e purificam nosso ambiente. Agradecemos às raízes, cactos, cipós e flores sagradas que crescem e nos ensinam a ser mais saudáveis e fortes. Unimos nossos corações e agradecemos o exemplo desses seres doadores e curadores e sua medicina.

Animais


Agradecemos aos animais pela sua doação, sabedoria, movimento e integração que tanto tem nos ensinado e feito com que possamos resgatar tantas coisas. Unimos nossos corações e agradecemos a todas as espécies de animais por habitarem nosso planeta.

Povo em Pé

Agradecemos ao povo em pé -- as árvores -- por toda sua sabedoria e doação, sua sombra, o seu abrigo, o oxigênio que respiramos e por tantas coisas mais que nos oferecem. Unimos nossos corações e agradecemos ao povo em pé por tudo que nos oferece.

Pássaros

Agradecemos aos pássaros pela sua beleza e sua música, por seu exemplo e tudo que nos proporcionam -- por nos ensinar a voar e a cantar. Unimos nossos corações e agradecemos aos pássaros e sua sabedoria.

Os Quatro Ventos



Agradecemos aos Quatro Ventos que trazem as estações, as mensagens das direções, o movimento dos moinhos e dos barcos e o frescor para nossas vidas. Unimos nossos corações e agradecemos a sabedoria e os ensinamentos dos Quarto Ventos.

Raios e Trovões


Agradecemos a sabedoria e a energia dos trovões que vem do oeste, que purificam a terra e trazem a chuva. Agradecemos aos seres trovões por seu exemplo de energia, força e justiça. Unimos nossos corações e agradecemos aos raios e trovões.

Avô Sol


Agradecemos ao grande Sol que é a fonte de origem de todos os fogos da vida. Agradecemos pelo calor e luz que nos oferece e toda a beleza e sabedoria que emana e todas as possibilidades que gera. Unimos nossos corações e agradecemos ao grande Avô Sol.

Avó Lua


Agradecemos à Lua que influencia os ciclos das águas e os nascimentos das crianças -- a grande Avó que nos ensina a hora de plantar e de colher e toda a sua sabedoria na arte de sonhar. Unimos nossos corações e agradecemos à grande Avó Lua.

Estrelas e Planetas


Agradecemos às estrelas e aos planetas por sua beleza e sabedoria, por nos guiar de noite, nos ensinar sobre o universo e nos fazer sonhar, trazendo a luz do cosmo. Unimos nossos corações e agradecemos às estrelas e aos Povos das Estrelas por seu carinho.

Mestres e Protetores


Agradecemos aos mestres que vieram nos ensinar e nos orientar. Agradecemos a paciência dos mestres e protetores que nos ajudam nessa estrada da vida de integração e maturidade. Unimos nossos corações e agradecemos aos mestres e protetores que iluminam nosso caminho.

O Criador


Agradecemos ao Grande Espírito que possibilitou o crescimento e o desenvolvimento de todos os seres do cosmo e quem vê cada um de nós como luz infinita. Unimos os nossos corações e agradecemos ao grande Criador por tudo que possibilita para todos.

Hoo!

terça-feira, 10 de junho de 2008

AGROSSILVICULTURA


O QUE É AGROSSILVICULTURA

A agrossilvicultura como ciência desenvolveu-se a partir da década de 70, quando as principais hipóteses do papel das árvores sobre os solos tropicais foram desenvolvidas. Por promover uma interface entre agricultura e a floresta, a agrossilvicultura acaba por aproximar o ser humano deste ambiente que há séculos é visto como hostil e perigoso.
Suas bases fundamentam-se na silvicultura (estudo e exploração de florestas), agricultura, zootecnia, no manejo do solo e em outras disciplinas ligadas ao uso da terra. Seus objetivos mais amplos são: produção de alimento, de produtos florestais madeireiros e não madeireiros (móveis e medicamentos), produção de matéria orgânica, melhoria da paisagem, incremento da diversidade genética, conservação ambiental, formação de cercas-vivas, quebra-ventos e sombra para criação animal.
Um sistema agropecuário é visto como uma entidade organizada com o propósito de usar os recursos naturais para obter produtos e benefícios agrícolas. Estruturalmente, caracteriza-se por um desenho físico de cultivos e animais no espaço e tempo. A compreensão de que os componentes de um sistema interagem entre si e de que o sistema é dinâmico, torna mais fácil buscar soluções aos problemas de manejo, visando melhorar a produção e sustentabilidade.
A agrossilvicultura inclui tanto o conhecimento e uso de práticas agroflorestais quanto o desenvolvimento de sistemas agroflorestais - SAF's, que se diferem de um sistema agropecuário por ter um componente lenhoso e perene que ocupam papel fundamental na sua estrutura e função; e são usados deliberadamente na mesma unidade de manejo da terra com cultivares agrícolas e/ou animais em alguma forma de arranjo espacial e seqüência temporal (ICRAF - International Center for Research in Agrofoestry).
Um dos modelos considerados como ousado para os padrões, baseia-se em agrossistemas biodiversificados e ecologicamente auto-sustentados a partir de ecossistemas naturais locais. Neste modelo, o manejo visa no que se refere ao solo, ao estabelecimento de uma relação de cooperação entre o homem e este, segundo Gandara & Kageyama (1998), neste caso, a diversidade deve ser um dos produtos ao invés da produção econômica direta.
Sendo uma das primeiras pessoas a apresentar uma dissertação de mestrado sobre o assunto, a bióloga Denise B. Amador, MSc. em Ciências Florestais pela ESALQ/USP, insiste que pela aproximação em estrutura e diversidade dos ecossistemas naturais, os SAF's representam um grande potencial como estratégia metodológica para a recuperação de áreas degradadas, matas ciliares, bordas de fragmentos e implantação de corredores entre fragmentos, possibilitando o retorno econômico do investimento em projetos de recuperação florestal.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Bombas de Sementes - II


Gostei tanto desta idéia que fui pesquisar mais a respeito. Entre outras coisas descobri que o "inventor" desta idéia genial foi um japonês, Sr. Masanobu Fukuoka, cuja receita original das "Bombas" de Sementes (ou Seed Balls, em inglês) transcrevo abaixo:

RECEITA BÁSICA (Seed Balls, por Masanobu Fukuoka)

INGREDIENTES:
5 partes - terra argilosa peneirada (de preferência vermelha);
3 partes - composto (de planta, não incluir esterco animal);
1 parte - coquetel de sementes SECAS (procure incluir uma boa variedade, incluindo sementes de adubacão verde - feijao guandu - frutiferas, arbustos, legumes, etc.);
1 a 2 partes - água.

INSTRUÇÕES:
Adicionar o composto às sementes e misturar bem;
Adicionar a terra às sementes + composto e misturar até que esteja homogêneo;
Adicione a água passo-a-passo até que as bolas possam ser feitas, num diâmetro de até 1,5 cm (de preferência);
Secar as bolas de sementes à sombra, entre 1 a 2 dias;
Pronto! As bolas podem ser usadas imediatamente, ou armazenadas em local seco para uso posterior;
Para usar, simplesmente coloque ou jogue as bolas sobre a superfície, sem enterrá-las. Se possível escolha lugares onde a grama (quando houver) esteja bem baixa. Deixe-as sobre a terra até que a chuva as umedeça e inicie o processo...
Com a chegada da chuva a cobertura de terra se desfaz e as sementes começam a germinar. O composto por sua vez fornece aquela carga extra de energia à semente recém-brotada, e parte ao solo que vai receber a nova vida.

Fontes (em inglês):
Site Oficial de Masanobu Fukuoka:
Recuperação florestal na Grécia com Bolas de Sementes:

segunda-feira, 14 de abril de 2008

LEIA LIVROS USADOS

Ao ler livros usados você evita que mais árvores sejam derrubadas para confeccionar novos livros. Procure os livros num sebo virtual. Você nem vai gastar sola de sapato!

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Fórum Internacional de Arquitetura e Tecnologias para a Construção Sustentável

DATA: 23 a 25 de maio de 2008 - LOCAL: São Paulo-SP

Objetivo:
Ampliar o conhecimento e a discussão em âmbitos nacional e internacional sobre a construção sustentável, desde os conceitos fundamentais à mais avançada arquitetura, a aplicação de materiais, tecnologias e soluções construtivas, bem como análises de casos referenciais, regulamentações e tendências de mercado nacionais e internacionais para a sustentabilidade na construção.

Expectativa e público-alvo:
São esperados 3.000 profissionais por dia no evento, entre o auditório principal, salas de conferências, salão de produtos e exposição de projetos. O público alvo é formado por profissionais do setor da construção, como arquitetos, engenheiros, construtores, incorporadores, facilities, administradores, bem como técnicos de instalações e outros profissionais relacionados à área. O Salão de Produtos e Tecnologias Sustentáveis também será aberto ao cliente final. A expectativa de participação de público é Brasil: 90%, exterior: 10%.

Temática:
  • Arquitetura bioclimática e sistemas passivos solares
  • Design e tecnologia para eficiência energética das edificações e conservação de energia
  • Energias renováveis
  • Materiais e Tecnologias inovadoras para construção sustentável
  • Ferramentas e métodos para a construção sustentável
  • Conservação e uso racional da água
  • Sistemas de avaliação e certificação da sustentabilidade de edificações
  • Políticas públicas e incentivos à construção sustentável
  • Análise do ciclo de vida dos materiais

Palestrantes convidados:

ARQ. BRUNO STAGNO (Costa Rica)
ARQ. CHRIS BENEDICT (Estados Unidos da América)
DR. DANIEL IRURAH (África do Sul)
PROF. VOLKER HARTKOPF (Estados Unidos da América)

Mais informações
, acesse:

sexta-feira, 4 de abril de 2008

USE UM VENTILADOR DE TETO

Nem sempre faz calor suficiente pra ser preciso ligar o ar condicionado. Na maioria das vezes um ventilador de teto é o ideal para refrescar o ambiente gastando 90% menos energia. Combinar o uso dos dois também é uma boa idéia. Regule seu ar condicionado para o mínimo e ligue o ventilador de teto.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

O Saber que vem da Roça

Quem diria que essa canequinha de ágata, que tem cheiro de café do interior do Brasil, pode ajudar a proteger o planeta!...

Pense bem: durante o expediente você toma quantos cafezinhos e águas em copos plásticos que vão diretamente para o lixo? Usando a canequinha você ajuda a diminuir a quantidade de lixo produzida, que só na cidade de São Paulo é de 15 mil toneladas por dia!

Carregue uma sempre com você, em sua bolsa ou mochila e reduza sua produção de resíduos!

Faça sua parte, e inspire outras pessoas pelo exemplo! Afinal a canequinha é uma graça e custa bem baratinho (em média R$ 1,80).

Fonte: Revista Vida Simples nº 40 - Abril 2006.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

O CÂNTICO DA TERRA

Por: Cora Coralina

Eu sou a terra, eu sou a vida.
Do meu barro primeiro veio o homem.
De mim veio a mulher e veio o amor.
Veio a árvore, veio a fonte.
Vem o fruto e vem a flor.

Eu sou a fonte original de toda vida.
Sou o chão que se prende à tua casa.
Sou a telha da coberta de teu lar.
A mina constante de teu poço.
Sou a espiga generosa de teu gado
e certeza tranqüila ao teu esforço.
Sou a razão de tua vida.
De mim vieste pela mão do Criador,
e a mim tu voltarás no fim da lida.
Só em mim acharás descanso e Paz.

Eu sou a grande Mãe Universal.
Tua filha, tua noiva e desposada.
A mulher e o ventre que fecundas.
Sou a gleba, a gestação, eu sou o amor.
A ti, ó lavrador, tudo quanto é meu.
Teu arado, tua foice, teu machado.
O berço pequenino de teu filho.
O algodão de tua veste e o pão de tua casa.

E um dia bem distante a mim tu voltarás.
E no canteiro materno de meu seio tranqüilo dormirás.

Plantemos a roça.
Lavremos a gleba.
Cuidemos do ninho, do gado e da tulha.
Fartura teremos e donos de sítio felizes seremos.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Ana Primavesi: Filha da Terra

Pioneira da agroecologia no país, Ana Primavesi ensina há mais de 60 anos que é possível aliar a produção de alimentos à conservação do meio ambiente.

Por: Janice Kiss

Desde o início, ela manteve uma relação de intimidade com a terra. Talvez faça parte da herança da família de agricultores, no vilarejo de St.Georgen Ob Judenburg, no sul da Áustria. E foi na capital daquele país, Viena, que ela cursou Agronomia e casou-se com um colega de profissão. Mas a forte ligação com a natureza fez a agrônoma Ana Maria Primavesi ir na contramão das técnicas estabelecidas e procurar sempre se guiar pelos sinais que o solo oferece. Na sua forma de diagnosticá-lo, estão inclusas as práticas de cheirar a terra para saber se a matéria orgânica foi enterrada profundamente e sentir entre as mãos sua textura como indicativo do equilíbrio de nutrientes.
Por mais de 60 anos, a maior parte deles no Brasil, ela se aperfeiçoa numa agronomia que, no seu modo de ver, 'não compete com as leis da natureza'. A doutora Ana Primavesi que preferiu excluir o Maria de seu nome por uma recomendação da numerologia, pois 'não dava um número bom', é considerada uma das pioneiras da agroecologia no país, ciência que leva em conta o restabelecimento ou a conservação do solo permeável protegido por uma vegetação diversificada. Numa tradução simplificada, significa extrair dos recursos naturais as condições ideais para o desenvolvimento das lavouras.
Recomenda-se uma revisão de conceitos a quem se apressa em classificar essa forma de trabalho como alternativa. Essa senhora de 83 anos é responsável pela formação de três gerações de profissionais das ciências agrárias, cujo princípio básico é adequar a produção agrícola ao respeito de cada agroecossistema. Difícil de entender? Ana retoma sua própria história. 'Vivi uma época em que a agricultura química praticamente não existia', esclarece. Ela se refere à fazenda dos pais e de tantos outros camponeses que tocavam seus plantios antes da Revolução Verde, uma campanha iniciada nos Estados Unidos, durante a década de 60, que implantou a mecanização e o uso de defensivos nas plantações. O enfoque da Universidade Rural de Viena, onde se formou nos anos 40, era o mais próximo possível do que ela apregoa até hoje: garantir às gerações futuras o alimento e a conservação do meio ambiente.
No seu modo de entender, os métodos de cultivo da terra em 1945 eram mais avançados se comparados aos dos dias de hoje, porque os homens não tinham optado pela monocultura. 'O plantio único nos trouxe uma avalanche de doenças aplacadas por agrotóxicos', afirma. E Ana Primavesi aproveita para dar uma aula. 'O adubo químico é basicamente formado por três elementos e a planta necessita de 45', diz.
Suas comparações nem de longe evocam uma espécie de saudosismo. Ela as utiliza como dados valiosos nas palestras que costuma proferir, atendendo a convites, em países da América Latina e Europa. No ano passado foram quase 40.
Não espere que essa senhora esguia, de raciocínio ágil, se contente em ficar em casa se dedicando a bordados e culinária. Quando não está viajando ou prestando consultoria à Fundação Mokiti Okada, instituição que desenvolve pesquisas relacionadas ao meio ambiente e recursos naturais, Ana encontra muito trabalho em sua propriedade, batizada de Fazenda Ecológica, em Itaí, interior de São Paulo, onde mora há 27 anos. Em fevereiro último, plantou 5 mil mudas de café e se dedica a outros cultivos como arroz, feijão, milho, frutas e à criação de mais de 100 cabeças de gado nelore. Na parte da tarde, quando o sol mais castiga, a agrônoma costuma fazer a sesta, por sinal bem merecida para quem se levanta todos os dias às cinco e meia da manhã e escreve seus estudos e artigos no computador que fica num cantinho sossegado da casa. É nesse ambiente, às vezes com uma música clássica de fundo - Beethoven é seu preferido - e na companhia da pequena gata Mutz que ela se põe a registrar as experiências que coletou durante suas andanças.
A vida tem sido bastante movimentada para Ana, que deixou a Europa há mais de 50 anos, ao final da Segunda Guerra, quando a Áustria estava esfacelada e depois do regime comunista ter confiscado a pequena propriedade que ela e o falecido marido Artur Primavesi tinham na divisa entre a Polônia e a República Tcheca. O convite para morarem no Brasil partiu de amigos austríacos que estavam estabelecidos por aqui. Não tardou muito para o casal ficar conhecido por suas idéias pioneiras ou pela implantação do primeiro curso de pós-graduação nacional que enfocava o manejo ecológico do solo, na Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Nessa cidade ela lecionou, chefiou o laboratório de Química de Solo e zelou pela infância dos três filhos. Um deles, Odo Primavesi, seguiu os passos dos pais e se tornou agrônomo. Hoje é pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste, em São Carlos, no interior paulista. 'Assisti ao surgimento dos princípios da agroecologia no Brasil dentro de casa', comenta.
De certa forma, a doutora Ana se acostumou a falar e fazer as coisas muito antes delas se tornarem usuais. Isso começou a acontecer na universidade, quando a ciência agrária não era profissão de mulher. 'Havia apenas eu e mais duas garotas em todo o curso', relembra. A exclusividade, por assim dizer, proporcionou o encontro com o marido que, ao lado de outros rapazes, ficavam de olho nas únicas moças da faculdade. Quem a escuta nos cursos sobre os fundamentos da agroecologia não pode imaginar que, atrás daquela impressão de professora rigorosa, se esconde uma dançarina de valsas vienenses. Mas seus alunos não estão lá para fazer esse tipo de especulação. É que Ana costuma empregar com eles o mesmo relacionamento que tem com os filhos. 'Liberdade associada ao cumprimento rígido de certos princípios', diz. No caso, o de que o papel social da agronomia é o da redução da pobreza pelo caminho da recuperação ambiental, no qual é essencial o manejo ecológico do solo.
Em pouco tempo de conversa o interlocutor logo se dá conta que a doutora conhece como poucos a terra brasileira e as possibilidades de seu uso. 'Na Amazônia pode-se conseguir uma mata enriquecida mediante o plantio de árvores de valor econômico como a seringueira, castanheira, açaí ou cajueiro. Por sinal, produtos com alto valor de exportação', informa. Não deixa de lamentar, também, algumas mudanças modernas que considera prejudiciais: 'no passado, Manaus vendia fécula e farinha da mandioca que cresce com muita facilidade por lá e era a base da alimentação da população. Hoje os supermercados comercializam batata trazida do Rio Grande do Sul, cujo preço é proibitivo para os moradores', critica.
A sua fala é assim, um misto de ensinamentos agronômicos quase nunca dissociados de uma análise econômica. E tem alguns pontos que a doutora Primavesi não se cansa de repetir, como as diferenças entre agricultura orgânica e ecológica. A primeira, segundo ela, substitui o uso de defensivos químicos e se fixa no combate às doenças, ao contrário da segunda, que se preocupa com o porquê do aparecimento das moléstias. 'A agroecologia não é uma visão fatorial, procura evitar a doença em vez de combatê-la', analisa. Para deixar mais claro, exemplifica com um caso que aconteceu na sua própria fazenda. Certa vez, a lagarta-do-cartucho não perdoou o milharal. Ela percebeu, porém, que a razão do ataque estava na deficiência de boro na terra. 'Depois de cinco a oito quilos de bórax por hectare não tem lagarta que apareça', explica.

VIDA NO SOLO

Sempre que pode Ana Primavesi gosta de enaltecer a sabedoria nata dos agricultores antigos que, ao trabalharem com o aradinho de boi ou de burro, não lavravam a terra a mais de 12 ou 15 centímetros de profundidade. Dessa forma, não sacrificavam a vida dos microorganismos de solo que produzem grande quantidade de antibióticos e são afetados quando a remoção é mais profunda.
Tudo o que a doutora diz nas palestras não tem como destino apenas ouvintes já acostumados a sua orientação ecológica. Seu público é bem mais amplo: de empresas especializadas em biotecnologia a pecuaristas que buscam a melhoria da pastagem para o gado. Boa parte das recomendações são elaboradas na Fazenda Ecológica, propriedade escolhida em razão de seu amor às montanhas e por se tratar de uma região de pecuária, portanto, sem risco de pulverização com agrotóxicos. Às vezes interrompe o trabalho para tomar um café com stévia ou preparar geléias de frutas orgânicas que nunca come, porque contêm açúcar. Mas elas são reservadas aos amigos que vão até lá à procura de uma boa prosa.

Quando o orgânico não é ecológico

Antes de iniciar um curso ou uma palestra, a professora Ana Primavesi faz questão de deixar bem claro aos seus ouvintes as diferenças que existem entre os vários métodos de agricultura que procuram produzir alimentos sem defensivos químicos. Um ponto sempre levantado é o crescimento desenfreado do mercado de alimentos orgânicos, que alcança, no Brasil, taxas de 50% ao ano. Essa expansão reforçada por motivos mercadológicos, segundo ela, agrava o risco da produção não ser feita de forma correta. 'De nada adianta se não for levado em conta o manejo ecológico do solo', sustenta.
A agrônoma aponta o exemplo de produtores orgânicos da Argentina, visitados por ela, que desrespeitaram a regra de não revirar o solo abaixo dos 15 centímetros de profundidade. Eles passaram a enfrentar outra dificuldade: o endurecimento da terra. 'Acontece uma destruição da estrutura do solo porque a terra não fixa mais nitrogênio. É um fracasso total e custa caro', explica. A professora prolonga a explicação dizendo que nos trópicos não se pode fazer a aração profunda de jeito nenhum porque a parte fértil fica soterrada. 'Os microrganismos que produzem uma enorme quantidade de antibióticos têm sua vida inibida', acrescenta.
Ana teme a visão simplista do cultivo orgânico apenas como substituição dos agrotóxicos. 'Não adianta trocar defensivos químicos por caldinhos porque eles também podem ser tóxicos', explica. Ela insiste em dizer que é necessário prevenir as doenças e não apenas combatê-las. E é com esse jeito amplo de ver as coisas que Ana filosofa sobre a vida: 'existe uma conexão entre a saúde do homem, a sanidade da comida e o equilíbrio da natureza.'

Fonte:http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC500416-1641,00.html

segunda-feira, 31 de março de 2008

PARA PENSAR

"Vivemos numa época perigosa. O homem quer dominar a natureza antes que tenha aprendido a dominar-se a si mesmo." (Albert Schweitzer).

sexta-feira, 28 de março de 2008

BOMBAS DE SEMENTES

Para fazer brotar plantas e flores em canteiros abandonados que precisem urgentemente de algum verde.

  1. Misture num balde 2 partes de sementes e 3 de adubo, e depois acrescente 5 partes de argila em pó.
  2. Jogue água e misture até formar uma massa úmida. Enrole bolinhas de cerca de 2 centímetros.
  3. Saia pelas ruas e jogue cuidadosamente essas bolinhas em canteiros e praças degradadas.
  4. As "Bombas" carregam nutrientes suficientes para que os brotos comecem a crescer em solo pobre - é só esperar as próximas chuvas.

Fonte: Revista Vida Simples Nº 65 - Abril 2008 (http://www.revistavidasimples.com.br/)

quarta-feira, 26 de março de 2008

PROTEJA AS FLORESTAS

Por anos os ambientalistas foram vistos como "eco-chatos". Mas em tempos de aquecimento global, as árvores precisam de mais defensores do que nunca. O papel delas no aquecimento global é crítico, pois mantém a quantidade de gás carbônico controlada na atmosfera.

terça-feira, 25 de março de 2008

GEOBIOLOGIA

Geobiologia = Ciência que estuda a relação entre a Terra e os seres que a habitam.
A Geobiologia é também conhecida como a Medicina do Habitat porque estuda como os ambientes podem influenciar diretamente nossa saúde, incentivando-a ou agindo de maneira a deteriorar nosso bem mais precioso.
A área de estudo da Geobiologia para determinar os fatores em jogo nesta delicada interação Homem-Ambiente é ampla. Influências que provêm do solo geradas por águas subterrâneas, linhas do campo magnético terrestre, formas arquitetônicas, decoração, qualidade do ar, da água, poluição sonora e eletromagnética, radiações cósmicas, materiais de construção, e uma série de outros itens são peças chaves na determinação de locais salubres ou enfermos.
Conhecida há quase um século a Geobiologia é hoje ensinada nas maiores faculdades de arquitetura da Europa e a cada dia ganha mais espaço no Brasil, na medida em que aumenta a consciência e a busca da população por uma maior qualidade de vida.
A Organização Mundial de Saúde recentemente descreveu como Síndrome do Edifício Enfermo a condição médica onde indivíduos adoecem sem razão aparente ao habitar ou trabalhar em um dado edifício, e que os sintomas se agravam com o aumento da permanência do mesmo. Complementa dizendo que esta condição leva a uma severa diminuição da capacidade de trabalho e perda de produtividade. Criar casas e ambientes saudáveis e propor soluções para tornar edifícios enfermos em locais benéficos é o objetivo da Geobiologia.
Este site abriga as informações profissionais do Geobiólogo Allan Lopes Pires e cede espaço para que o IBG (Instituto Brasileiro de Geobiologia, Biologia da Construção e Arte Zahori) possua sua home page temporária até que a definitiva (www.geobiologia.org.br) esteja construída.

segunda-feira, 24 de março de 2008

PLANTE UMA ÁRVORE

Uma árvore absorve uma tonelada de gás carbônico durante sua vida.
Plante árvores no seu jardim ou através do
Clickarvore <http://www.clickarvore.com.br/>,
ou inscreva-se em programas como o
SOS Mata Atlântica <http://www.sosmatatlantica.org.br/>
ou Iniciativa Verde <http://www.thegreeninitiative.com/pt/>.

sexta-feira, 21 de março de 2008

A Regeneração do Solo

Livro de autoria de José Maria Campos (Clemente), tem como sub-título "Aos que cuidam do solo e zelam pela sua evolução", propõe um programa de regeneração do solo que visa a despertar seu potencial criador e a abrir novos campos de colaboração do reino dévico e do reino elemental com o ser humano.
Não devemos nos esquecer, contudo, de que o trabalho de regeneração começa com a pureza da nossa atitude. Foi a atuação predatória do ser humano que levou o solo a perder a vitalidade original, que degradou o ambiente e contaminou mananciais.
Deixar de lado a intenção egoísta de abusar dos frutos da terra é o primeiro passo para o acesso a novos potenciais, a novos recursos e a leis mais amplas da Supranatureza, a inteligência maior que rege a Natureza.

O livro pode ser encontrado na Editora Pensamento, e também nas livrarias.
Acesse:  http://www.pensamento-cultrix.com.br/regeneracaodosoloa,product,85-315-1357-X,62.aspx

quarta-feira, 19 de março de 2008

Fundamentos da Agricultura Biodinâmica

O livro "Fundamentos da Agricultura Biodinâmica" de autoria de Rudolf Steiner tem como sub-título "Vida nova para a terra". O livro é a transcrição do curso ministrado em Koberwitz, perto de Breslau (Alemanha), de 7 a 16 de junho de 1924, abrangendo oito conferências, quatro séries de respostas a perguntas dos ouvintes e uma alocução. Também está incluída, a título de introdução, conferência proferida em Dornach (Suiça), em 20 de junho de 1924.

No livro se fala sobre as influências cósmicas no crescimento vegetal, na nutrição animal e nas cores florais, sobre o combate às pragas da lavoura com a própria substância das plantas e animais 'nocivos' - os famosos Preparados Biodinâmicos - trazendo aos interessados, uma prática agrícola realmente renovadora e ao mesmo tempo resgatadora de uma sabedoria ancestral orgânica e ecológica.

O livro pode ser encontrado na Editora Antroposófica no link  (http://antroposofica.lojavirtualfc.com.br/prod,IDLoja,472,Y,436374225807,IDProduto,36717,agricultura-fundamentos-da-agricultura-biodinamica---rudolf-steiner ), e também nas melhores livrarias.

terça-feira, 18 de março de 2008

Tierramérica

Tierramérica é um serviço especializado de informação sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, produzido pela agência internacional de notícias Inter Press Service (IPS).
A oferta multimídia de Tierramérica inclui uma página semanal publicada em uma cadeia de 20 jornais e transmitida através de 400 emissoras de radio em 11 países de América Latina.
A informação tambiém está disponível na Internet em português, espanhol e inglês no site http://tierramerica.net/.
Terramérica é um espaço de debate onde conflui uma gama diversa de atores sociais da América Latina e do mundo. Seu Conselho Editorial está integrado por José Roberto Marinho, Carlos Fuentes, Rigoberta Menchú, Maurice Strong, Elena Poniatowska e César Gaviria, entre outras personalidades.
É patrocinado pela Organização das Nações Unidas, através do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
A história do Terramérica começou em 1995. Em sua primeira fase, o projeto produziu um suplemento bimestral distribuído por 12 jornais em 11 países, e alcançou a tiragem de um milhão de exemplares. Com uma diagramação atraente, Terramérica recebeu o Prêmio de Excelência da "The Society of Newspaper Design", em 1996.
Desde 2000, a edição impressa semanal do Terramérica é publicada em jornais e revistas do Brasil, Belize, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Estados Unidos, Honduras, México, Panamá, Uruguai e Venezuela.
O Conselho Administrativo do Terramérica é integrado pelos diretores do Pnud, Pnuma e da IPS para a América Latina e o Caribe.
A coordenação geral e tecnológica do Terramérica tem sede no Uruguai, a coordenação editorial no México e as coordenações de rádio e da edição em português na Venezuela e no Brasil, respectivamente.
O Conselho Editorial do Terramérica é integrado por ganhadores do Prêmio Nobel, ex-presidentes, destacados escritores, cientistas, comunicadores, cantores, líderes indígenas e outras personalidades do mundo.
O boletim semanal é composto pelos seguintes itens: reportagem principal; destaques; análise; dialogos; grandes nomes, e eco-breves.
Em sua seção de arquivo podem ser encontradas as edições anteriores, desde 04 jun 2000.
Para as edições de 04 jun 2000 até 23 dez 2002, acesse:
http://www.tierramerica.info/archivo_old_esp.php
Para as edições de 06 jan 2003 até a atual (17 mar 2008), acesse:
http://www.tierramerica.info/archivo.php?lang=esp